ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 24º

Interior

Vereadores presos em operação serão encaminhados amanhã para a PED

Os três passarão a noite no 1º Distrito Policial de Dourados e amanhã serão transferidos após exame de corpo de delito

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 05/12/2018 21:18
Vereador Pedro Pepa chegando a delegacia. (Foto: Adilson Domingos)
Vereador Pedro Pepa chegando a delegacia. (Foto: Adilson Domingos)
Idenor Machado (camisa clara) já na delegacia, onde o trio irá passar a noite (Foto: Adilson Domingos)
Idenor Machado (camisa clara) já na delegacia, onde o trio irá passar a noite (Foto: Adilson Domingos)

Presos nesta quarta-feira (05) em Dourados, durante operação conjunta do Ministério Público do Estado e Polícia Civil, os vereadores Pedro Alves de Lima (DEM), o Pedro Pepa, Pastor Cirilo Ramão (MDB) e Idenor Machado (PSDB), passarão a noite na Delegacia do 1º Distrito Policial de Dourados.

Na manhã desta quinta-feira (05) o trio também fará exame de corpo de delito na unidade e em seguida, será transferido para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados). 

Além dos três vereadores também estão presos Hamilton Salina, ex-funcionário da Casa investigado em operação anterior, e Dirceu Longhi, ex-vereador e que foi primeiro-secretário da Câmara no período em que Idenor presidiu o Legislativo.

Operação - Batizada de Cifra Negra, a operação investiga fraudes em licitações e pagamento de propinas a servidores públicos. Foram cumpridos mandados de prisão – cinco em Dourados e cinco em Campo Grande, cujos nomes de todos os presos não foram informados.

Segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, a ação é desdobramento das operações Telhado de Vidro e Argonautas, que investigam crimes de fraude em licitação e corrupção ativa.

A investigação apontam que as mesmas empresas se apresentavam em concorrências e agiam em conjunto. Algumas delas só existiam no papel. O objetivo era simular uma disputa de propostas.

Para perpetuar o esquema, os envolvidos pagavam propinas a servidores públicos, “dentre eles os membros da Mesa Diretora da Câmara na época”.

Hamilton Salinas ao lado de advogado (Foto: Adilson Domingos)
Hamilton Salinas ao lado de advogado (Foto: Adilson Domingos)
Nos siga no Google Notícias