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Cidades

Irmão volta de Lisboa e aponta erro médico em morte

Redação | 22/08/2009 12:16

O irmão da jovem sul-mato-grossense Patrícia Nerino Penha, de 23 anos, que morreu em Lisboa, desembarcou ontem (20), às 23h, em Campo Grande. Após saber detalhes sobre a morte da irmã, Alexsander Nerino Penha, de 28 anos, defende que houve erro médico no atendimento. "Um crime aconteceu, disso não há duvida".

O corpo da garota foi submetido a autópsia, que deverá indicar a causa da morte. Entretanto, o resultado deve ficar pronto apenas nos próximos 90 dias. Enquanto isso, o corpo de Patrícia não poderá ser liberado, o que só aumenta a angústia da família.

"A Patrícia está como prova de um crime e ninguém pode mexer nela. Imagino isso para uma mãe", desabafa. Ele reclama que em Portugal não há informações acerca do que realmente aconteceu no dia 10 de agosto, quando a sul-mato-grossense morreu. "Está todo o mundo acobertando", reclama.

No IML (Instituto Médico Legal) de Portugal, Alexsander foi informado de que já foram retirados pedaços das vísceras da garota para exame. No local, ele soube também que há indícios de que ela tenha morrido por excesso de medicação.

De acordo com o irmão, que acompanhou todos os tramites para a realização da autópsia, se o resultado do exame não for considerado satisfatório pelo Ministério Público de Portugal, o procedimento será solicitado novamente para determinar de maneira específica a causa da morte.

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