Mesários avaliam que biometria deixou eleição mais lenta
No final do expediente eleitoral funcionários do TRE realizavam os últimos procedimentos junto às urnas
As eleições chegam ao fim e os funcionários do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) realizam os últimos procedimentos das urnas. Além dos trabalhadores que conduziram o processo eleitoral, curiosos, eleitores também não seguravam a ansiedade e procuraram as sessões para conferir os votos. Para os funcionários, o processo de biometria foi responsável por deixar as filas maiores e as eleições mais lentas.
Uma representante do TRE-MS, que preferiu não ser identificada, avalia que a demora ocorre porque é a “estreia” da biometria nas eleições. “Foi movimentado o dia inteiro, devido à quantidade de candidatos e à biometria”.
“Às vezes não identificava a digital, aí tinha que pegar o ano do nascimento do eleitor, aí o presidente liberava a urna para o eleitor votar. Às vezes tinha alguma alergia na mão, ou há pouco tempo teve um corte. Pelo fato de ser a primeira vez, sempre é um pouco mais demorado”, comenta.
Carlos Costa, 33, também trabalhou nas eleições, e apesar do movimento e das filas, avalia que o processo foi positivo. “Tudo correu bem. Foi mais tumultuado quando veio candidato votar. Mas o horário mais conturbado é o horário do almoço”.
Delegado de partido, José Maria, 41, foi acompanhar o resultado das sessões na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho. “O povo desceu com força para votar. Houve um impulsionamento muito grande. Teve muita fila, mais do que nas outras eleições, mas apesar das filas a coisa fluiu”, afirmou.
O empresário Mário José Santos, 52, foi conferir com o aplicativo “boletim na mão”. “Estou aqui pela lisura, de tantos acontecimentos que a gente está vendo. Essas eleições foram totalmente diferentes, eu acho que as pessoas estão mais presentes e tem mais gente votando”, avaliou.