Morte por H1N1 é descartada, mas notificações dobram em vinte dias
Os exames descartaram que o pedreiro César Mello Chaves, de 32 anos, morreu por H1N1. O número de notificações da doença dobrou em menos de um mês. O primeiro boletim emitido pela Secretaria de Saúde aponta que até dia 17 de maio, eram 56 casos sob investigação. Até quarta-feira desta semana, o número subiu para 110 registros.
O pedreiro César já estava com sintomas de gripe há uma semana antes de dar entrada no posto de saúde do bairro Guanandi e ser transferido para a Santa Casa. Ele morreu no hospital no dia 29 de maio. A família soube depois que a vítima era soropositiva.
Além do pedreiro, o primeiro caso descartado foi do homem de Água Clara, que morreu na semana passada em Três Lagoas. Em Campo Grande, o resultado dos exames da estudante de Arquitetura Janaína Sonsim, 20 anos, deram inconclusivos. A família da jovem não permitiu que fosse feita necropsia. Ela deu entrada no Proncor e morreu 14h depois, no dia 25 de maio. A Secretaria de Saúde se baseou apenas no exame inicial de coleta de amostra de mucose, que não conseguiu confirmar a morte pela doença.