Operação Diamante Negro: Escutas confirmam denúncias
O MPF (Ministério Público Federal) divulgou nota nesta tarde informando que assim que for concluído o inquérito pela PF (Polícia Federal) vai denunciar à Justiça os acusados de envolvimento em um esquema de extração ilegal de madeira nativa para produção e venda de carvão vegetal, descoberto na Operação Diamante Negro. A nota informa que a investigação começou em julho do ano passado e que escutas telefônicas realizadas pela PF em Dourados em Três Lagoas.
As investigações foram acompanhadas pelo MPF. Na nota à imprensa, o procurador da República Gustavo Moysés da Silveira, que atua em Três Lagoas, onde se concentraram as ações, disse que há provas suficientes de crimes contra a administração pública, a ordem tributária e o meio ambiente, além de corrupção e formação de quadrilha.
Em abril deste ano, o procurador deu parecer favorável à Justiça Federal pela expedição de 116 mandados de busca e apreensão contra acusados de fazer parte do esquema. Foram deferidos, segundo a nota do MPF, 21 mandados de busca e apreensão domiciliar.
O procurador se manifestou, ainda, pela prisão temporária de 49 integrantes da quadrilha, por 5 dias. Elas foram cumpridas hoje. O MPF também solicitou a medida chamada condução coercitiva à Justiça, para depoimento, de nove pessoas, que foi negada.
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