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Cidades

Organização criminosa é alvo de sete crimes e fraudava licitação, diz Receita

Edivaldo Bitencourt | 09/07/2015 08:13
Policiais cumprem mandado na casa do empresário João Amorim, mega empreiteira na Capital (Foto: Fernando Antunes)
Policiais cumprem mandado na casa do empresário João Amorim, mega empreiteira na Capital (Foto: Fernando Antunes)

A Operação Lama Asfáltica, desenvolvida pela Polícia Federal, pela CGU (Controladoria Geral da União), MPF (Ministério Público Federal) e Receita Federal, visa combater uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações em obras públicas em Mato Grosso do Sul. O grupo é acusado de cometer sete crimes.

Segundo a Receita Federal, o grupo pode responder pelos crimes de sonegação fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva e fraudes em licitação.

Os policiais cumprem mandados de busca e apreensão na empreiteira Proteco e na casa do empresário João Alberto Krampe Amorim, do ex-secretário municipal de Obras em Campo Grande e da ex-titular da pasta de Obras do Governo do Estado e atual assessor especial do Ministério dos Transportes, Edson Giroto.

Segundo a Receita Federal, o grupo atuava no direcionamento de licitações para beneficiar empresários da organização criminosa. Eles são acusados de superfaturar obras públcias e pagar propinas a servidores públicos.

A operação conta com 28 servidores da Receita, 84 policiais federais e 13 funcionários da CGU. A investigação começou há dois anos e detectou indícios de fraude em licitações e desvio de recursos públicos.

O nome da operação, Lama Asfáltica, faz referência ao insumo usado nas obras identificadas, como pavimentação e ações de tapa-buracos.

A Proteco, que é alvo da operação, tem contratos milionários com o Governo do Estado e com a Prefeitura Municipal de Campo Grande.

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