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Cidades

Para reduzir mortes, BR-163 terá socorro móvel e 43 radares

Zana Zaidan | 14/04/2014 19:57
Rodovia terá câmeras, radares e socorro móvel (Foto: Marcelo Victor)
Rodovia terá câmeras, radares e socorro móvel (Foto: Marcelo Victor)

Além da duplicação, apontada como principal mudança para reduzir o número de acidentes na BR-163, a rodovia terá 17 postos de atendimento aos usuários, monitoramento por vídeo com 505 câmeras e 43 radares nos 847,2 quilômetros sob concessão da CCR MSVia.

Em média, 10 mil veículos passam pela rodovia todos os dias, o maior fluxo do Estado, conforme estudo elaborado pela concessionária. Dados da PRF (Polícia Rodoviária Federal) apontam que 17 pessoas morreram em acidentes até o dia 7 março, em 245 acidentes de trânsito. Outras 45 ficaram gravemente feridas, e os números não contabilizam vítimas que morreram em hospitais depois de sofrer acidentes na via.

O gestor de atendimento da CCR, Fausto Camilotti, afirma que a implantação das câmeras e radares será concluída em 24 meses. “Toda a rodovia será monitorada e, além de 30 radares do governo federal que já existem no trecho, vamos instalar outros 13”, explica.

Em outubro, começa a ser implantado o SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário), com 17 postos de socorro médico e mecânico.

Em contrapartida pelos serviços, virá a cobrança do pedágio - nove praças, uma a cada 100 km, no valor de R$ 4,38. Se o cronograma de obras da empresa for cumprido, a cobrança começará em agosto de 2015.

Alagamentos - De imediato, para cumprir os termos do Contrato de Concessão, a CCR iniciou o trabalho de capina dos encostamentos, limpeza de bueiros e tapa-buraco.

Conforme Camilloti, a CCR identificou pontos da rodovia que alagam quando chove forte, como nos trechos que cortam Rio Verde e Coxim.

“E tirar o mato alto é uma forma de melhorar a visibilidade das placas de sinalização, o que previne acidentes”, acrescenta.

São 17 frentes de trabalho na extensão da rodovia, com 200 trabalhadores, que atuam na pavimentação, roçada, capina, e limpeza geral.

O trabalho deve durar cerca de um ano, período em que motoristas precisam redobrar a atenção ao dirigir pela rodovia. “Os pontos de intervenção serão sinalizados, mas é possível que ocorram retenções no tráfego, por isso, os usuários devem redobrar os cuidados e respeitar os limites de velocidade”, recomenda o gestor.

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