Reajustes para servidores em MS elevaram salários em até 41%, diz SAD
Nos últimos dois anos e seis meses, o Governo do Estado concedeu 6,2 mil progressões funcionais a servidores públicos em Mato Grosso do Sul, 14 mil promoções e negociou reajustes que alcançam a marca de 41% do valor da tabela salarial, conforme dados divulgados pela SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização).
A publicação das informações foi feita no início da noite desta sexta-feira (9) e, segundo o titular da pasta, Carlos Alberto de Assis, demonstra que a administração estadual segue comprometida com a valorização do servidor.
"Nossa discussão com as entidades em prol do servidor não se limita à data-base em maio. Dialogamos com eles o ano inteiro. Essa postura está inserida na política de pessoal estabelecida pelo Governo", comenta Assis.
O secretário completa ainda que quatro diretrizes mantém a atual administração. "Garantia do pagamento dos salários em dia, desenvolvimento das carreiras baseado no desempenho, correção das distorções funcionais e salariais, e dialogo permanente com servidores". As promoções e progressões concedidas quase zeraram a fila, destaca.
Os dados informados pela SAD apontam que 2.863 professores foram promovidos durante os últimos 30 meses, recebendo acréscimo de 5% no salário, enquanto outros 621 tiveram a progressão funcional concedida, acrescentando a mesma porcentagem.
Além disso, levando em consideração a base salarial em dezembro de 2014, a SAD afirma que os reajustes escalonados concedidos aos profissionais da educação, em dezembro de 2016, chegou a marca de 41% da tabela salarial.
"Os novos valores posicionaram MS em 1º lugar no ranking nacional de salários da Educação. No Estado, 98% dos professores com carga horária a partir de 20h passaram a receber salários acima do piso nacional – que prevê a remuneração para jornada de até 40h semanais", frisa texto divulgado pela comunicação do Governo.
Outros avanços destacados para os professores foram o pagamento do 1/3 de hora-atividade referente ao ano de 2013 - que totalizou R$ 21 milhões -, a convocação de 1.155 concursados e o índice de 34% dos servidores do administrativo recebendo aumentos de até 16%, levando em consideração promoção, progressão (5% cada) e o abono de R$ 200.
Segurança pública - As melhorias não ficaram apenas para a educação. Também há dados que indicam a mesma situação na segurança pública. Ocupando o 6º lugar no ranking nacional de salários, a Polícia Civil conseguiu correção de 6% na tabela salarial mais abono de R$ 200 para 3.169 agentes.
Ao todo, SAD diz que o ganho real destes servidores chegou a 11,45% no início de carreira e 8,48% no final de carreira. Houve também o aumento de 20% para mais da metade da categoria, por causa de 1.801 promoções concedidas pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que também concedeu também 1.261 progressões que acrescentaram 5% aos salários.
Já aos policiais militares e bombeiros, 4.611 promoções e 1.859 progressões foram efetuadas de 2015 até hoje, beneficiando 61% do efetivo em Mato Grosso do Sul. Também foram feitas correções na política salarial, reivindicação da categoria.
No caso, a mudança feita foi a verticalização das tabelas salariais, além de concessão de R$ 200 de abono e aumento de 13,13% para soldados em início de carreira e 10,87% para quem já estivesse no parte de cima da tabela. Os valores para cabos são de, respectivamente, 10,53% e 8,43%.
Outra conquista garantida pelo Governo foi a garantia em lei da realização anual de cursos de formação para cabos, sargentos e oficiais para fins de desenvolvimento profissional e promoção, além de reduzir de oito para seis os critérios para promoção por antiguidade de soldado para cabo. Resultado disso, foi o ingresso de 1,2 mil soldados e 281 praças e oficiais.
Nas demais carreiras, a SAD demonstra também correções de distorções salariais e aumento do quadro com convocação de novos servidores, atendendo diversos pedidos feitos no Fórum Dialoga, realizado pelo Governo do Estado. Ao todo, 4,7 mil promoções e 5,8 progressões contemplaram várias carreiras, que receberam ganhos reais de até 16% aos menores salários.