Superintendente do Dnit diz que denúncias de obras irregulares em MS são velhas
O superintendente do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Mato Grosso do Sul, Marcelo Miranda, considerou velhas as denúncias de obras irregulares no Estado.
Segundo matéria publicada pela Agência Estado na semana passada, o TCU (Tribunal de Contas da União) apontou problemas em obras de recuperação em 50 quilômetros da BR-163: fiscalização ou supervisão deficiente ou omissa nas obras; execução de serviços com qualidade deficiente e projeto executivo deficiente ou desatualizado.
O mesmo tipo de problema foi apontado nos serviços efetuados na BR-267, num trecho inicial de 62 quilômetros da rodovia, ainda conforme a reportagem.
Conforme Miranda, irregularidades na BR-267 já foram corrigidas. Ele afirmou ainda que a obra na rodovia federal não foi concluída.
Sobre a BR-163, Marcelo considerou “questão antiga” e que os apontamentos feitos pelos órgãos de fiscalização também já foram respondidos.
Os problemas mencionados estariam na execução de serviços com qualidade deficiente, superfaturamento e inexistência ou inadequação de estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da obra.
Estas constatações, segundo a reportagem da Agência Estado, foi feita por uma equipe de peritos da CGU em seis obras de rodovias federais que cortam o Estado, em novembro do ano passado.
“Não temos esse número (seis obras)”, respondeu o superintendente do Dnit em MS.
O órgão do Estado estaria na mira de devassa a ser desencadeada pelo governo federal até o final deste mês. Marcelo Miranda é apontado como um dos superintendentes que serão substituídos em todo País.