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Cidades

Vai a júri na próxima segunda pedreiro que torturou e matou a ex-mulher

A vítima deixou duas filhas pequenas. Na época, as meninas tinham 3 e 6 anos. O Ministério Público denunciou Alex por homicídio qualificado, por motivo torpe, asfixia, dissimulação, feminicídio e ocultação de cadáver

Viviane Oliveira | 15/09/2017 10:12
Alex no dia em que foi apresentado, pela Polícia Civil, à imprensa (Foto: arquivo/Marcelo Calazans)
Alex no dia em que foi apresentado, pela Polícia Civil, à imprensa (Foto: arquivo/Marcelo Calazans)
Ísis foi asfixiada até a morte (Foto: Reprodução/ Facebook)
Ísis foi asfixiada até a morte (Foto: Reprodução/ Facebook)

O pedreiro Alex Armindo Anacleto de Souza, acusado de ter torturado, estuprado e assassinado a ex-mulher Ísis Caroline da Silva Santos, 21 anos, em julho de 2015, vai a Juri Popular, em Ribas do Rio Pardo, distante 103 quilômetros de Campo Grande.

O caso, que foi o primeiro feminicídio ocorrido em Campo Grande, será julgado no município porque o crime ocorreu lá. A vítima deixou duas filhas pequenas. Na época, as meninas tinham 3 e 6 anos. O Ministério Público denunciou Alex por homicídio qualificado, por motivo torpe, asfixia, dissimulação, feminicídio e ocultação de cadáver.

O pedreiro, conforme as investigações, matou a ex-mulher após descobrir que a vítima supostamente teria retomado o relacionamento com o pai de uma de suas filhas. Segundo a polícia, Alex convidou a vítima para passar um fim de semana juntos. Os dois seguiram em direção a BR-262.

Durante o trajeto, Alex e Ísis comeram a discutir. Alex, então, mudou o destino da viagem e levou Ísis para a beira de um rio, em Ribas do Rio Pardo. Lá, a vítima foi estuprada, asfixiada até a morte. Após o crime, o réu arrastou o corpo da ex para o córrego e o soltou para que fosse levado pela correnteza. Ísis ficou cinco dias desaparecido. Seu corpo foi encontrado no dia 5 de julho. A lei do feminicídio - assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher - foi sancionada no dia 9 de março de 2015.

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