Quais os melhores tecidos para enfrentar o inverno?
Nos dias frios, o “vilão” poliéster é uma excelente opção para aquecer o corpo
O tipo de tecido influencia diretamente no conforto térmico e no caimento da peça. Portanto é muito importante comprar o tecido certo para o seu objetivo. No caso das peças de inverno, tecidos que nos mantém aquecidos são os ideais.
Os tecidos são produzidos a partir de fios, e os fios são compostos por fibras entrelaçadas. Ou seja, para se fazer um fio, são necessárias várias fibras, e estas fibras podem ser de origem natural (algodão, linho, seda), artificial (viscose, acetato, modal) ou sintética (poliéster, poliuretano, acrílico).
As fibras naturais, como algodão e linho, são protagonistas há algumas estações, e estão cada vez mais acessíveis, sendo encontradas em abundância inclusive em lojas de departamentos. Para o clima predominantemente quente de Mato Grosso do Sul, são excelentes porque têm conforto térmico, ou seja, deixam a “pele respirar”, trocam calor com o ambiente. Já o poliéster, fibra de origem sintética, é considerado vilão – hoje em dia - por ser muito quente e deixar cheiro, é sim uma ótima pedida para o inverno.
Antes de ler sobre os benefícios do poliéster e do acrílico para o inverno, assista ao vídeo desta coluna, onde explico sobre cada tipo de fibra e seus benefícios. E para saber qual o tecido da peça, basta olhar na etiqueta de composição costurada no lado avesso. Todas as peças fabricadas no Brasil devem ter, obrigatoriamente, esta etiqueta contendo as especificações sobre a composição do tecido e instruções de lavagem.
Agora vamos ao tema da coluna de hoje: o poliéster e o acrílico são excelentes opções para casacos, blusas de frio, cachecóis, meias e calças de inverno porque tem baixa absorção de umidade (ótimo para dias chuvosos), não amarrotam com facilidade, secam rápido, conservam o calor (ou seja, esquentam) e são resistentes ao bolor.
Só não indico o poliuretano (P.U), o famoso “couro ecológico”, que de ecológico não tem nada, porque é produzido através de derivados de petróleo e esfarela em três anos. Ou seja, dinheiro gasto à toa. Já o couro bovino é um subproduto da indústria alimentícia, então este sim é ecológico, uma vez que “sobra” após a retirada da carne, e dura a vida toda se bem conservado.
(*) Larissa Almeida é formada em Comunicação Social pela UFMS e pós-graduada em Influência Digital pela PUC-RS. Trabalhou durante 14 anos na área de comunicação e imagem em importantes instituições como Caixa Econômica Federal, Prefeitura de Campo Grande, Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Senado Federal, além de ter coordenado a comunicação da Sanesul. Consultora de imagem formada pelo RML Academy e Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Especialista em Dress Code e comportamento profissional por Cláudia Matarazzo e RMJ Treinamento e Desenvolvimento Empresarial.