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Em Pauta

A ciência, o ar e o vírus

Mário Sérgio Lorenzetto | 15/06/2020 07:12
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

A Dra. Linsey Marr é a cientista que dá norte aos estudos de como o vírus se comporta no ar. Ela se formou em engenharia pela Universidade de Harvard e obteve seu doutorado em engenharia ambiental pela Universidade da Califórnia e concluiu seu pós doutorado no MIT. Ela é o prêmio Nobel na área de gases. Não há epidemiologista e infectologista de renome que não a consulte. É a principal estrela dessa área do conhecimento humano. É ela que responde à preocupante questão de como agem os vírus e bactérias no ar.


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O bêbado tropeçando nas cadeiras.

A Dra. Marr usa a figura de um bêbado tropeçando nas cadeiras e esbarrando nas paredes para explicar o movimento do coronavírus. O chamado "movimento browniano", que poucos entendem, é explicado por ela. Diz que o coronavírus é a pessoa bêbada e as cadeiras são as fibras das máscaras (de algodão, ela não usa máscara médica). "As fibras param as partículas", afirma a Dra. Marr.


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As roupas ficam cheias de coronavírus ao entrarmos em uma loja?

Quando as pessoas perguntam se suas roupas poderiam estar cobertas de vírus depois de ir à uma loja ou caminhar ao ar livre, ela nos dá uma lição de aerodinâmica. Assim como os insetos não se chocam contra o para-brisas de um carro em movimento lento porque são carregados pelas correntezas de ar ao lado do carro, os coronavírus também deslizam pelo corpo humano à medida que nos movemos e não se chocam com nossas roupas, ela explica.


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A rota aérea de transmissão do coronavírus.

A Dra. Marr pede atenção ao que denomina de rota aérea do coronavírus. Um grande número de evidências, diz ela, sugere que as pessoas fiquem doentes ao compartilhar o mesmo ar - desde que seja denso, tenha muitas partículas suspensas - com uma pessoa infectada. Os maiores surtos ocorrem, garante Dra.Marr, em frigoríficos, restaurantes, coral, escritórios e call centers.


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A esperança por um novo despertar pelas ciências.

"As pessoas estão realmente interessadas em ciências agora", diz a Dra. Marr. "Falam de como uma geração no mundo foi afetada pelo ataque terrorista às Torres Gêmeas no 11 de setembro, todos se tornaram mais preocupados com a segurança e os serviços públicos". Espero que as crianças que passarem pela pandemia estejam mais interessadas em medicina e ciência como resultado disso".

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