A luta mundial contra a bagunça climática em jogo no dia 03/11
Mário Sérgio Lorenzetto | 29/10/2020 09:10
Em princípios de novembro de 2016 ocorria, em Marrakech, no Marrocos, o Fórum do Clima da ONU. Muitos participantes temiam que os EUA que acabara de eleger Donald Trump saísse do Acordo de Paris, fechado um ano antes. Trump o havia colocado na ponta do fuzil. Lutaria para rescindir a participação de seu país, o que mais lança gases nocivos no ar, desse acordo.
Trump ainda não conseguiu retirar os EUA Acordo de Paris.
Apesar de todos seus esforços, Trump não conseguiu retirar os EUA do Acordo de Paris. Uma cláusula introduzida nesse acordo o impede de sair até o 04 de novembro de 2020, um dia após as eleições norte-americanas.
Apesar de todos seus esforços, Trump não conseguiu retirar os EUA do Acordo de Paris. Uma cláusula introduzida nesse acordo o impede de sair até o 04 de novembro de 2020, um dia após as eleições norte-americanas.
Trump desmontou todas as regulações contra as indústrias contaminantes.
No total, Trump reverteu quase 100 normas regulatórias, desde requisitos meio-ambientais para novos oleodutos até permissões para devastar florestas de reservas no Alaska, passando pelo incentivo para que os automóveis continuassem queimando petróleo indefinidamente. Não saiu do Acordo de Paris, mas na prática fez uma contra reforma da emissão de gases poluentes. Liberou geral.
No total, Trump reverteu quase 100 normas regulatórias, desde requisitos meio-ambientais para novos oleodutos até permissões para devastar florestas de reservas no Alaska, passando pelo incentivo para que os automóveis continuassem queimando petróleo indefinidamente. Não saiu do Acordo de Paris, mas na prática fez uma contra reforma da emissão de gases poluentes. Liberou geral.
Com Biden, pela primeira vez EUA estará junto com a China, Japão e Europa.
Há diferenças por acertar, mas caso Biden vença as eleições, pela primeira vez será possível unir os EUA com a China, Japão e Europa, os maiores emissores de gases nocivos. A maior mudança proposta por Biden será a unificação das datas em que esses países se comprometerão a ter lançamento zero de gases nocivos. Alguns pretendem que essa data seja em 2050. Outros, acreditam que só conseguirão tal intento em 2060.
Há diferenças por acertar, mas caso Biden vença as eleições, pela primeira vez será possível unir os EUA com a China, Japão e Europa, os maiores emissores de gases nocivos. A maior mudança proposta por Biden será a unificação das datas em que esses países se comprometerão a ter lançamento zero de gases nocivos. Alguns pretendem que essa data seja em 2050. Outros, acreditam que só conseguirão tal intento em 2060.
Incendiários não continuarão livres.
Os incêndios florestais nos Estados Unidos nunca haviam destruído tanto quanto nos três anos de Trump. Muitos associam esse crescimento incendiário à facilitação promovida por Trump para que aqueles que ateiam fogo não sofressem sanções. Também acreditam que a bagunça climática que está ocorrendo no mundo seja a maior culpada dos incêndios.
Os incêndios florestais nos Estados Unidos nunca haviam destruído tanto quanto nos três anos de Trump. Muitos associam esse crescimento incendiário à facilitação promovida por Trump para que aqueles que ateiam fogo não sofressem sanções. Também acreditam que a bagunça climática que está ocorrendo no mundo seja a maior culpada dos incêndios.
Apesar dos esforços de Trump, o mandatário colheu muitos fiascos.
Os EUA nunca tinham presenciado tantos Estados, cidades, universidades e empresas se unindo para combater a bagunça climática. Apesar de Trump agir contra, dois terços das cidades já estão com seus planos prontos para barrar as emissões de gases poluentes. Também conseguiram fechar 100 indústrias movidas a carvão. O número de automóveis elétricos duplicou. O número de cidades com sistemas elétricos renováveis quintuplicou. Dezesseis Estados já trabalham - e estão com planos ambientais totalmente prontos - para que não tenham emissões de gases nocivos à partir de 2050. Fiasco e mais fiascos. Esta coluna não cansa de repetir: nada desperta tantas paixões como a luta em favor do meio ambiente.
Os EUA nunca tinham presenciado tantos Estados, cidades, universidades e empresas se unindo para combater a bagunça climática. Apesar de Trump agir contra, dois terços das cidades já estão com seus planos prontos para barrar as emissões de gases poluentes. Também conseguiram fechar 100 indústrias movidas a carvão. O número de automóveis elétricos duplicou. O número de cidades com sistemas elétricos renováveis quintuplicou. Dezesseis Estados já trabalham - e estão com planos ambientais totalmente prontos - para que não tenham emissões de gases nocivos à partir de 2050. Fiasco e mais fiascos. Esta coluna não cansa de repetir: nada desperta tantas paixões como a luta em favor do meio ambiente.