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Em Pauta

A quase totalidade dos contágios ocorreu em lugares fechados

Mário Sérgio Lorenzetto | 02/06/2020 08:32
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

A palavra resfriado é enganosa. Evoca o frio, mas o que causa as infecções são os vírus ou bactérias e não os graus marcados pelo termômetro. A chave é que no inverno nos encerramos mais. Os lugares pouco ventilados são o caldo de cultura perfeito para que se concentrem e se propaguem enfermidades. Essa regra também vale para a covid-19. O ar livre é um de seus principais inimigos.


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Abrir janelas.

O velho ditado de que abrir janelas para que corra o ar é o melhor para lutar contra o vírus é mais válido do que nunca. Nos dias frios que passamos, tornou-se uma obrigação tão ou mais importante que lavar as mãos. Não há necessidade de que as janelas das residências, lojas, escritórios e indústrias fiquem abertas o dia todo. Bastam algumas horas para que o ar "limpe" o ambiente, expulse os vírus ou os tornem tão diluídos que não conseguirão nos atacar. Um ou poucos vírus não causam enfermidade, há necessidade de milhares nos atacando para que se tornem eficazes.


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Tudo que fazemos deve ser pensado em probabilidades de contágio.

Andar ao ar livre é muito mais seguro que ficar enclausurado em casa. Basta cumprir com duas determinações: manter a distância de dois metros de outras pessoas e usar máscara. Sem os dois cuidados, invertam as chances de contágio, será imenso. Andar pelas ruas sem máscara e sem manter a distância mínima é altamente contagiante.


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Menos de 4% de chances de contrair o covid-19.

Os cientistas estão chegando à conclusão de que andar pelas ruas equivale a 3,7% de chances de contrair a infecção pelo covid-19. A quase totalidade dos contágios ocorreu em lugares fechados. Não precisa sair do Mato Grosso do Sul para termos a noção dessa realidade. Os maiores focos de contágio em nosso Estado são os frigoríficos.... que continuam abertos e sem nenhuma mudança em seus sistemas de funcionamento. Neles, o ar é muito denso - tem muitas partículas voando - facilitando o passeio do vírus até as bocas e narizes daqueles que neles trabalham. Os trabalhadores também ficam muito próximos uns dos outros, as linhas de produção são abarrotadas. Além de não adotar cuidados exemplares, não tiveram a humanidade de criar um ou dois turnos a mais - nas madrugadas -, despovoando o ambiente. Teriam de pagar adicional noturno. Um descaso imperdoável das autoridades. Governantes agem asim, falam muito e agem pouco. Todos.


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As festas são ambientes criminosos. 

Quer adoecer alguém que não tolere? Convide para uma festa. Junto com os frigoríficos, as festas se tornaram os ambientes de maior propagação do vírus. A casa nos dá uma sensação de segurança que pode ser traiçoeira. Se nela realizamos uma festa, relaxamos com as medidas de proteção e quase sempre teremos, como brinde final, um ataque maciço de vírus.


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Duas pesquisas.

Há duas largas pesquisas demonstrando que o ar livre - com devidos cuidados - é pouco perigoso. A premissa que deve ser levada em conta é que somente em 14 países - ilhas do Pacífico - não há coronavírus e neles você não pode entrar. Inverta o raciocínio. O mundo foi atingido pelo vírus. Não há lugares totalmente seguros. O que nos cabe é minimizar os riscos. Só há pouco sabemos que o ar livre é melhor que os ambientes fechados. A primeira pesquisa foi realizada na China e secundada por outra na Inglaterra. Ambas mostraram percentuais irrisórios de contágio ao ar livre. Novamente, contágio irrisório com os cuidados de usar máscara e estar distante de outras pessoas por pelo menos dois metros.

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