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Em Pauta

A "uberizacão" dos empregos chega à saúde

Mário Sérgio Lorenzetto | 16/10/2017 07:32
A "uberizacão" dos empregos chega à saúde

Muitas profissões se veem assaltadas pelas chamadas tecnologias disruptivas, que implodem um setor desde aplicativos telefônicos. O caso mais conflitivo é o Uber e sua irrupção no mundo de transportes de passageiros e de cargas. Daí nasceu o termo "uberizacão" do trabalho, em referencia à externalização dos empregados, que realizariam suas tarefas sob demanda mediante um app, de uma forma tão flexível como instável. Uma palavra temida principalmente por sindicatos de trabalhadores. Agora, a uberizacão chegou ao setor de saúde na Grã Bretanha. O ministro da Saúde, Jeremy Hunt, anunciou que no próximo ano colocará em marcha um programa piloto por meio de uma nova oferta de trabalho flexível baseada em apps.
Hunt afirmou que o aplicativo funcionará junto com uma bolsa de emprego para ajudar enfermeiras e enfermeiros. "Também tem de cuidar de suas próprias famílias: crianças em idade escolar, mães ou país com demência...", justificou o ministro. Húngaro, que critica os arcaicos modelos que não permitem aos enfermeiros cuidar de suas próprias famílias, lamentou que "os contratos inflexíveis para o pessoal conduzem a pagamentos exorbitantes por hora extra" de que necessita o Sistema Nacional de Saúde.
O anúncio que chega em plena crise do sistema de saúde da Grã Bretanha, com cortes no orçamento e falta de pessoal (quem dirigia, até o melhor sistema de saúde do mundo se depara com crise financeira), recebeu uma dura resposta por parte dos sindicatos que dizem que seu pessoal já está super explorado e mal pago e agora é avisado "no último minuto, é uma ideia terrível e o começo de uma crise".

A "uberizacão" dos empregos chega à saúde

Quando extremismo e populismo mata crianças

Nos últimos anos vem crescendo um infundado ceticismo com relação às vacinas. Essa descrença, e descompromisso com o filho, é um dos mais sérios obstáculos ao avanço mundial da saúde pública. Por exemplo, no Afeganistão, Paquistão e Nigéria nas áreas que estão sob o poder de extremistas muçulmanos, aumentou a resistência às vacinas e isso afetou a campanha para a erradicação mundial da poliomielite. Em muitos países ricos há um aumento considerável de sarampo em consequência de um maldoso e falso artigo sobre as vacinas que teria sido publicado na prestigiosa revista médica "The Lancet". A revista existe, é uma das principais referencias mundiais em medicina, mas o artigo nunca foi publicado, não passa de mais uma mentira difundida pela internet dos bárbaros.
Bangladesh, Irã e Equador estão na linha de frente dos países onde o ceticismo em relação às vacinas mais cresce. A Grécia, sob a influência do partido esquerdista Syriza que recomenda não vacinar, o populismo tresloucado fez com que o país entrasse na lista dos 10 países onde o ceticismo anti-vacinação é maior. Na vizinha Itália, também sob o comando da esquerda do Partido Democrático Italiano, os esforços foram pelo caminho inverso: as crianças são obrigadas a vacinar e os pais que não providenciarem a vacinação são multados. O exagero do governo italiano é decorrente dos ataques da direita representada pelo Movimento Cinco Estrelas, que preconiza não vacinar as crianças.
Esse é um terrível debate promovido por pessoas de má índole, extremistas religiosos e populistas de esquerda e de direita. Não há nada a debater, as vacinas são eficazes e não podemos deixar as crianças correrem riscos absurdos e desnecessários.
No Brasil, o movimento contra as vacinas não se dá pelo lado dos pais, são os idosos que se encontram em ebulição, não querem receber a vacina contra a gripe. Segundo o balanço do Ministério da Saúde, pouco mais de 29 milhões de pessoas receberam a vacina. A meta era de 31 milhões de pessoas vacinadas. São algo como 2 milhões de idosos se negando a receber a vacina. O Mato Grosso do Sul, São Paulo e Pernambuco são os Estados que tiveram de estender a campanha de vacinação pelo não cumprimento da meta mínima. Parcela importante de nossos idosos querem ficar gripados. Acreditam em mentiras ou não sabem que a gripe é uma doença grave e contagiosa (muito diferente do mero resfriado) especialmente para idosos e crianças de 6 meses a 2 anos.

A "uberizacão" dos empregos chega à saúde

As mulheres que amam assassinos.

"Viva Satanás", ele vociferou. E ela, da plateia, se desfez no assento. Olhava o homem a quem entregaria sua virgindade enquanto o tribunal ditava a sentença. Estava orgulhosa e ansiosa. Dentro de pouco tempo poderia colocar a aliança de casamento nas mãos que meses atrás haviam arrancado os olhos de uma mulher antes de estuprá-la. As mesmas mãos que desmembraram e assassinaram mais de uma dezena de pessoas. Inclusive crianças. Os detalhes enchiam os jornais de sangue. As vísceras, o ritual satânico... o relato macabro. Mas ela só via os profundos olhos negros que conhecia anteriormente apenas em fotografias. Richard Ramírez, assassino em série. E seu futuro marido. Ela havia enviado 75 cartas ao cárcere confessando sua idolatria. Doreen Lioy só o conhecera no dia do julgamento. Enquanto o juiz pronunciava a sentença de morte. Mas ele escolhera ela. Seu ninho de amor seria o corredor da morte.
Admiradoras de assassinos. Aquelas que ao invés de fugir de quem porta a faca, correm para ele. Desde Charles Manson, os jornais devotados ao crime, jornais feitos de sangue, tem histórias dessas mulheres. Mulheres fascinadas pela obscuridade dos expoentes do que há de pior no ser humano.

A "uberizacão" dos empregos chega à saúde

Ninguém sabe explicar porque elas amam assassinos.

Elas não têm nenhuma inclinação para o crime. Não fantasiam em dar continuidade ao legado do monstro. Querem amá-lo. Enviam suas roupas íntimas para os monstros se deliciarem no cárcere. Suas melhores fotografias. Até versos românticos. Beijos de batom nas cartas. Às vezes creem firmemente na inocência do assassino. Para outras, tanto faz. Já conhecem seu necrófilo histórico. Quantas crianças enterrou no jardim. Quer m que dentre todas as cartas, eles escolham a sua. Receber uma resposta aceitando visita na prisão. Talvez assim possam olhá- lo no fundo dos olhos e constatar que neles não habitam o mal.
A psicologia ainda não consegue entender suas razões. Há centenas, talvez milhares de mulheres que abandonaram tudo para amar a besta. São advogadas, comerciantes, enfermeiras...Jovens e velhas. Com alto e baixo nível aquisitivo. Há aquelas que sofreram abusos na infância. Mas há as que têm um expediente psiquiátrico impecável. Após estudos descobriram que o único padrão é que não há padrão algum.

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Enclitofilia, o transtorno daquelas que amam assassinos.

O criminalista francês Edmond Locard foi quem batizou esse transtorno. Mas é apenas uma denominação. Não há explicação. Apenas conjecturas. Busca louca por celebridade? O gosto destemperado por sangue? Excitação sexual pelo mórbido?
Uma das escassas evidências dos estudos, é que não há evidência alguma do contrário. Os homens não amam as assassinas. Isso arrebenta o determinismo evolucionista que apregoa que as fêmeas são atraídas pelo macho mais dominante da manada. Não é a dominação que as arrasta sem remédio, sim o mais o puro e genuíno mal. O odor de sangue.

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