A um metro de distância o risco da infecção é de 13%
A recomendação da OMS está defasada. Até há pouco, dizia que bastava uma metro de distância da outra pessoa para não termos a infecção. Todavia, uma pesquisa publicada na revista científica The Lancet, indica que essa estimativa é insuficiente.
Com um metro de distância, o risco é de 13%
Após analisarem 172 estudos, realizados em 16 países, os pesquisadores descobriram que o um metro de distância indicado pela OMS, o risco de infecção é elevado, chega a 13%. O estudo também diz que a cada metro extra, o risco é reduzido pela metade. Quem mantém dois metros de distância em vez de um, tem entre 6% e 7% de pegar o covid-19 - algo não desprezível, porém mais aceitável. Mas o ideal, segundo o estudo, é nos mantermos a pelo menos três metros de distância do outro. Esses três metros, equivalem a 3% de risco da infecção.
Riscos no chão salvam vidas.
O mundo todo passou a adotar marcas no chão para que todos tenhamos a noção do distanciamento mínimo. No Brasil, apenas a cidade de São Paulo, Belém e Teresina estão adotando essa política. Não basta colocar fitas que demarquem o distanciamento nas lojas, há necessidade dos espaços públicos, como as paradas de ônibus, parques e jardins. O Japão é o país a ser copiado (talvez um mero sonho na bagunça brasileira), por lá as marcas no chão estão surgindo em todas as calçadas (nós nem calçadas temos).
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