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Em Pauta

A um metro de distância o risco da infecção é de 13%

Mário Sérgio Lorenzetto | 10/06/2020 08:13
A um metro de distância o risco da infecção é de 13%

A recomendação da OMS está defasada. Até há pouco, dizia que bastava uma metro de distância da outra pessoa para não termos a infecção. Todavia, uma pesquisa publicada na revista científica The Lancet, indica que essa estimativa é insuficiente.


A um metro de distância o risco da infecção é de 13%

Com um metro de distância, o risco é de 13%

Após analisarem 172 estudos, realizados em 16 países, os pesquisadores descobriram que o um metro de distância indicado pela OMS, o risco de infecção é elevado, chega a 13%. O estudo também diz que a cada metro extra, o risco é reduzido pela metade. Quem mantém dois metros de distância em vez de um, tem entre 6% e 7% de pegar o covid-19 - algo não desprezível, porém mais aceitável. Mas o ideal, segundo o estudo, é nos mantermos a pelo menos três metros de distância do outro. Esses três metros, equivalem a 3% de risco da infecção.


A um metro de distância o risco da infecção é de 13%

Riscos no chão salvam vidas.

O mundo todo passou a adotar marcas no chão para que todos tenhamos a noção do distanciamento mínimo. No Brasil, apenas a cidade de São Paulo, Belém e Teresina estão adotando essa política. Não basta colocar fitas que demarquem o distanciamento nas lojas, há necessidade dos espaços públicos, como as paradas de ônibus, parques e jardins. O Japão é o país a ser copiado (talvez um mero sonho na bagunça brasileira), por lá as marcas no chão estão surgindo em todas as calçadas (nós nem calçadas temos).

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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