Assim será o leite do futuro
Ano 2040. Alguém levanta e se aproxima da geladeira. Seu assistente virtual lhe informa das condições do leite. Fala sobre o valor nutricional da bebida, rastreabilidade e até o nome da vaca de que saiu. Como por magia, uma garrafa aparece sobre uma bandeja portátil. Depois de bebê-lo, bate uma palma para apagar as luzes e voltar para a cama. Esta cena futurista não está distante da realidade.
A fazenda de leite em 2040.
Haverá vacas em 2040. Mas as restrições meio-ambientais serão respeitadas por todos. As vacas serão muito bem tratadas, o bem estar animal será lei respeitada. A automatização das fazendas será comum. O software e a robótica as comandarão. Melhorarão a produtividade e tornarão a vida do fazendeiro mais cômoda. As fazendas serão autossuficientes, os resíduos se transformarão em energia, por exemplo. As vacas futuristas não só produzirão leite, serão uma fabriqueta de dados.
Fábricas rápidas e transparentes.
Os produtos sairão muito rapidamente para atingir o mercado e o consumidor. O leite será ordenhado e chegará à geladeira do consumidor em poucas horas. As vacas estarão mais próximas das fábricas, assegurarão um produto local, que todos darão preferência, e um processo comercial mais ágil. Os estudiosos europeus do tema anunciam que as vacas, no verão, viverão nos telhados das fazendas. Os processos de produção serão totalmente transparentes. Serão filmados. Os tratamentos térmicos serão menos agressivos que os atuais, visando manter os nutrientes intactos na medida do possível.
Leite adaptado a cada gosto e genética humana.
A produção leiteira avançará a caminho da personalização. Através das novas tecnologias - que já estão sendo estudadas - o consumidor poderá escolher o leite com nutrientes que julgue necessários em sua rotina diária. Haverá centenas de tipos de leites. Alguns apropriados para determinadas patologias, outros segundo o perfil genético do consumidor e tantos outros de acordo com o sabor.
O leite será branco e engarrafado?
O mais interessante dos novos estudos leiteiros está em um novo tipo de invólucro que o levará aos mercados. Estão sintetizando alguns componentes das fezes das vacas gerando um tipo de pó que, mediante aquecimento, fundição e compressão em um molde, dá lugar a uma nova embalagem de leite. Essas embalagens levarão microchips com dados de informação nutricional e até se você a descartou em uma lixeira correta. Há inúmeros estudos mudando a cor do leite. Até o momento, nenhum foi aprovado.