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Em Pauta

Bruxas estão no ar, com e sem vassouras. Da Áustria a Trump

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 03/11/2024 08:30
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Novas pesquisas, livros, congressos, exposições, peças teatrais e filmes mostram a atualidade dessa figura que se redefine constantemente. O tema das bruxas e da bruxaria tem experimentado uma elevada aceleração nos últimos tempos.  Começam a contar a história das bruxas que vai desde a Áustria de 1.485, passando pela religião moderna Wicca (fundada em 1.954), até a amante de Trump. São milhares de julgamentos a que elas foram submetidas, mas bastam três para adentrarmos nesse mundo mágico.


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A bela e forte primeira bruxa.

Engana-se quem pensa que as bruxas viviam escondidas nas florestas. O primeiro julgamento histórico de bruxas ocorreu com um grupo de Insbruck, bela cidade austríaca na fronteira com a Itália. Em 1.485, Helena Scheuberin, foi obrigada a se confrontar com o famoso inquisidor Heinrich Kramer, que logo depois escreveria o “Maleus maleficarum”, o “martelo das bruxas”, o mais célebre manual anti-bruxas. Kramer era um psicopata. Tinha verdadeira obsessão pela vida sexual das acusadas de bruxaria. E teve de sair com o rabo entre as pernas no processo contra Helena Scheuberin. Ela não era a vítima inofensiva que o tarado imaginava. Era uma mulher ilustrada, bonita e rica. Além disso, tinha um pequeno exercito e se defendia muito bem com a espada. Por fim, tinha amplos apoios sociais.


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As bruxas de Salem e a descriminalização.

Não resta dúvida que as bruxas de Salem - com 19 enforcados - é o mais famoso julgamento de bruxas. Essa história é comumente centralizada na indígena Tatabe (ou Tituba). Bem conhecida porque sua “confissão” está devidamente documentada. Depois dos julgamentos de Salem, ocorreram muitas mudanças. Foi um julgamento criminoso que mudou a vida das bruxas. Mas a descriminalização ainda percorreria um largo caminho. Jules Michelet, em seu livro de 1.862, denominado “A bruxa”, uma história sem sentido, mas um sem sentido apaixonante, foi quem abriu as portas para a ideia da bruxa como heroína, rebelde e metáfora da liberdade. A bruxa-avó das atuais.


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A bruxa que desafiou Donald Trump.

Pouco, quase nada foi divulgado no Brasil sobre o processo que opôs Stormy Daniels a Donald Trump, a atriz que foi paga para silenciar-se sobre a vida sexual do candidato norte-americano. Stormy se autoproclama médium, caça-fantasma e leitora de tarô. Durante o julgamento, Stormy denunciou que estava sendo vitima de uma verdadeira caça às bruxas.

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