É provável que a vacina, além de prevenir, cure a covid persistente
Mário Sérgio Lorenzetto | 12/03/2021 06:52
Sentir-se afogado, perder a voz, a memória desapareceu, dores musculares difusas, depressão, perda de mobilidade das pernas ou das mãos, confusão mental, queimação interna do corpo.... os sintomas da covid persistente ainda estão sendo catalogados. Eles dão negativo nos testes PCR, as imagens tomadas de seus pulmões não indicam a existência do vírus, mas continuam tendo problemas respiratórios. A infecção obrigou os cientistas e médicos a não parar de estudar um só segundo. Mas há novidade: talvez a vacina cure essa covid remitente.
Não há estudos de quantas pessoas estão com covid persistente.
Não há no mundo um só estudo que mostre a quantidade de pessoas que continuam sofrendo os efeitos da covid depois que o vírus desapareceu do corpo. Os cientistas acreditam que algo como 10% a 20% dos casos de covid se tornem crônicos, não desapareçam os sintomas. Fruto da observação da melhora desses casos após a vacinação, começaram a estudá-los.
Não há no mundo um só estudo que mostre a quantidade de pessoas que continuam sofrendo os efeitos da covid depois que o vírus desapareceu do corpo. Os cientistas acreditam que algo como 10% a 20% dos casos de covid se tornem crônicos, não desapareçam os sintomas. Fruto da observação da melhora desses casos após a vacinação, começaram a estudá-los.
Vacina curar não é novidade, mas é pouco habitual.
A ideia de que uma vacina, além de proteger contra um vírus, cure a enfermidade ou, pelo menos, remita seus sintomas não é nova, ainda que seja pouco habitual. Mas todos já leram que no caso desse coronavírus há muita coisa inusual. Uma delas é que há milhares (talvez milhões) de contagiados que uma vez curados oficialmente, sigam enfermos. Funciona como em casos da hepatite C, durante muito tempo os sintomas da doença persistirão.
A ideia de que uma vacina, além de proteger contra um vírus, cure a enfermidade ou, pelo menos, remita seus sintomas não é nova, ainda que seja pouco habitual. Mas todos já leram que no caso desse coronavírus há muita coisa inusual. Uma delas é que há milhares (talvez milhões) de contagiados que uma vez curados oficialmente, sigam enfermos. Funciona como em casos da hepatite C, durante muito tempo os sintomas da doença persistirão.
O caso do outro coronavírus.
Antes da pandemia provocada pelo coronavírus, outro tipo desse vírus provocou uma epidemia no Canadá e na China. A doença foi denominada SARS. Estudos feitos anos depois, inclusive uma década mais tarde, demonstraram que muitos enfermos com a SARS já recuperados, seguiam queixando de dor muscular, transtorno do sono e fadiga. E então chegaram as vacinas. Os cientistas apostaram que elas melhorariam o sistema imune e as administraram. Observaram uma larga melhoria nos casos de SARS persistentes. Talvez ocorra a mesma cura com as vacinas contra a covid-19.
Antes da pandemia provocada pelo coronavírus, outro tipo desse vírus provocou uma epidemia no Canadá e na China. A doença foi denominada SARS. Estudos feitos anos depois, inclusive uma década mais tarde, demonstraram que muitos enfermos com a SARS já recuperados, seguiam queixando de dor muscular, transtorno do sono e fadiga. E então chegaram as vacinas. Os cientistas apostaram que elas melhorariam o sistema imune e as administraram. Observaram uma larga melhoria nos casos de SARS persistentes. Talvez ocorra a mesma cura com as vacinas contra a covid-19.