Embaixador da Bolívia no Brasil aproveita eleição para atacar Petrobras
Bolívia e Petrobras muito além das eleições
O Brasil e a Bolívia começam a tomar seus postos para as primeiras negociações visando renovar o contrato de fornecimento de gás. E o embaixador boliviano, Jerjes Justiniano, começa a contenda partindo para o ataque, aproveitando o período eleitoral e a fragilidade da Petrobras. Para ele, a Petrobras não é uma estatal brasileira, mas uma multinacional com capitais norte-americanos, que sabe onde há gás na Bolívia, mas não quer dizer ao governo de seu país.
Justiniano defende um valor mais alto para o gás e diz que, à época do governo anterior, comandado por Sánchez de Lozada, falava-se que as reservas eram de 11,5 TCF (trilhões de pés cúbicos). Ou seja, era uma reserva espetacular. E agora falam que as reservas são de 6,5 TCF ou 7 TCF. E questiona: o gás desapareceu? Ou é uma manobra das multinacionais?
O embaixador afirma que existe gás, mas o seu governo não tem a informação. Começou a "batalha do gás", como era previsível. E essa, sim, preocupa o Mato Grosso do Sul.
O famigerado e valioso contrabando de animais.
O tráfico de animais silvestres é considerado, depois do comércio clandestino de armas e drogas, a terceira mais lucrativa fonte ilegal de renda, movimentando entre R$ 200 bilhões e R$ 400 bilhões por ano. A América Latina, por sua rica diversidade e pelas facilidades de suas fronteiras, lidera o ranking internacional desse rico comércio.
E não é de hoje que o famigerado contrabando de animais vem ocorrendo. Há muito tempo, o mundo da moda teve como seus alvos as aves brasileiras. Nas ruas de Paris, desfilavam mulheres orgulhosas com seus valiosos chapéus enfeitados com penas
e plumas. Outro símbolo de riqueza e requinte era colocar na cabeça pássaros empalhados como se fossem pentes ou broches. Para atender essa aberração, inacreditáveis 20 mil peles de beija-flores eram anualmente contrabandeadas de uma fazenda carioca para a "iluminada" França.
Emas, garças, guarás, papagaios, periquitos, araras, tucanos, beija-flores e saracuras eram as aves mais procuradas e as mais dizimadas. E ainda continuamos a ser fonte desse tipo de contrabando. Recentemente, durante a Copa do Mundo, foram apreendidas seis caixas contendo peixes ornamentais, 540 quilos de algas e acreditem: um tatu-bola.
Consumidores de eletrônicos dividem-se entre informados e desinformados
Nós temos o costume de reconhecermos e batizarmos as muitas tribos demográficas: esquerdistas e direitistas, ricos e pobres, urbanos e rurais, gays e héteros. É assim que nos classificamos. E através dessa classificação podemos analisar se um grupo está oprimindo o outro e criamos leis para defender a existência e igualdade de condições do grupo minoritário. Mas quando vamos reconhecer a existência dos dois tipos de consumidores de computadores e celulares - os informados e os desinformados?
Infelizmente, não existe um tipo único de consumidor de tecnologia: alguém sempre acaba insatisfeito. Se o projeto deles é muito técnico, os novatos sentem-se incompetentes, ignorados e estúpidos e, por outro lado, se o projeto é simples em demasia, os geeks (obcecados por tecnologia) sentem-se insultados e subestimados.
É bem provável que o mundo venha a criar produtos – cada vez mais – claramente projetados para pessoas nos dois extremos do espectro tecnológico. Enquanto isso, existe outro passo que podemos tomar para aliviar parte da frustração do nível tecnológico: parar de julgar. Lembrem-se que todos nós já fomos desinformados um dia.
Computadores podem ocupar metade dos empregos
Esta é uma antiga indagação, que tem suscitado muitos debates, mas é difícil de responder, principalmente devido à falta de informações seguras. Neste ano, uma pesquisa da Universidade de Oxford estimou a probabilidade de 702 profissões serem informatizadas e desaparecerem em breve. Avanços na prospecção de dados, sistema de visão, inteligência artificial e outras tecnologias poderiam, segundo o estudo, colocar 47% dos empregos em alto risco de automatização nos próximos anos. Agentes de crédito, preparadores de impostos, caixas, engenheiros ferroviários, assistentes jurídicos, instaladores de telhados, motoristas de táxi e até geneticistas de animais correm o risco de seguir o caminho das antigas telefonistas que, como tantas outras profissões, foram eliminadas do mundo do trabalho e substituídas por máquinas.
O mercado da humanização de cães e gatos
Há poucos anos surgiu no Brasil uma tendência, verificada anteriormente na Europa e Estados Unidos, de humanizar os pets. É um fenômeno fácil de notar - e que vem transformando o mercado. Imagine um casal que, após os filhos se mudarem para fazer faculdade, comprou um cãozinho. Eles voltam a ser um casal "dink" (double income no kids, ou com dois salários e sem filhos), e o cachorro será o novo filho, totalmente humanizado.
Quando eram cães de guarda, eles ficavam nos fundos da casa e comiam ração feita em casa ou barata. Mas, hoje, passa um bom tempo dentro da casa, especialmente com a ostensiva verticalização ocorrida, onde ele recebe carinho e a melhor ração possível. O cão ou gato passa a ser "alguém da família" e essa mudança tem uma série de consequências.
Parte da família, pets viram premium
Além de gastar com rações mais caras, os donos começam a consumir novas categorias de produtos, que nem eram vendidas no país. Estão sendo lançados produtos que reduzem até 80% do tártaro dentário dos pets, uma ração feita especialmente para cães brasileiros, tropicalizada, com frutas como acerola e jabuticaba, um suplemento para
manter a saúde dos bichinhos na velhice. E, como no Brasil 50% dos gatos são castrados, no final do ano passado, lançaram um produto específico para atender essa finalidade.
Ou seja, a "humanização" dos bichos para as famílias, na verdade, se traduz para a indústria no fenômeno da "premiumficação", o florescimento de itens considerados premium, mais caros.
Algodão: está sobrando fibra no campo.
A previsão da colheita de algodão da safra 2013/2014 é de 1,7 milhão de toneladas, das quais 730 mil serão exportadas e 800 mil serão absorvidas pela indústria têxtil nacional. A entidade que representa os produtores de algodão, Abrapa, já pediu ao governo federal R$ 450 milhões em ajuda para vender o excedente de, aproximadamente, 170 mil toneladas.
Em decorrência dos números um pouco desfavoráveis, os produtores já se preparam para colocar os pés no freio do cultivo da próxima safra, que começará em novembro. Estimam que a redução no plantio de algodão será da ordem de 12%.