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Em Pauta

O dia depois da pandemia. Libertinagem e crise econômica

Mário Sérgio Lorenzetto | 08/01/2021 06:30
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

A pandemia é nova para nós, mas não para nossa espécie. Uma das previsões mais consensuais entre estudiosos é de que teremos, pelo menos, cinco anos de intensa libertinagem sexual e uma profunda crise econômica. A repetição de um ladrão similar vivido há 100 anos. Se a superação da gripe espanhola deu lugar a uma era de maior realização pessoal e florescimento artístico e tecnológico do século passado, os "novos loucos anos 20" podem estar logo ali na esquina. Há um século, brotava um período "macho loco", em que homens e mulheres deram vazão a seus anseios sexuais. Também surgiam ícones artísticos com Pablo Picasso, Charles Chaplin, Garcia Lorca, Duke Ellington e Marlene Dieteich. "Paris era uma festa", de Ernest Hemingway, retrata bem os excessos desse período.


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Depois da repressão, virá a explosão.

Todas as tendências que estamos vivendo na pandemia se inverterão. As pessoas buscarão, incansavelmente, interações sociais. Também ocorrerá uma regressão na fé religiosa. Testemunharemos essas mudanças já em 2021, provavelmente, até 2024, quando 75% da humanidade estará vacinada. As perdas, o isolamento e o medo ainda serão acompanhadas por fobias e ansiedade acusados pelo contato com outras pessoas. Mas a explosão, em busca do contato, será muito maior.


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Crise econômica e ideológica.

Será um período que exigirá nossa vigilância para que essa loucura também não termine imitando a do pós gripe espanhola. Tivemos a quebra da Bolsa de Valores e uma profunda crise econômica, causando fome e desemprego mundial. Também foi naquela época que ocorreu o estouro dos movimentos totalitaristas, apagando as frágeis luzes da festa que se presumia perene. Estamos em tempo de evitar todas as loucuras. Necessitaremos de muitas vacinas contra as maluquices generalizadas.

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