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Em Pauta

Os políticos realmente querem melhorar a Saúde Pública no Brasil?

Mário Sérgio Lorenzetto | 22/09/2014 08:23
Os políticos realmente querem melhorar a Saúde Pública no Brasil?

Governo Federal é quem menos investe em Saúde

A cada eleição que passa, a sensação de ter sido enganado aumenta. Pelo menos um terço do tempo das campanhas eleitorais é dedicado ao tema “saúde”. Uma vez eleitos, os candidatos não dedicam nem um 1% de seu tempo a equacionar esse problema.

A primeira parte das campanhas eleitorais sempre debate a falta de recursos para o setor. Não há engano: todas as prefeituras e governos estaduais estão sufocados pelas despesas com a saúde. A cada vez que entra um discurso diferente é apenas o manuseio eleitoral de números para atrapalhar os governantes em favor dos oposicionistas. Só há uma verdade: quem investe menos em saúde é o governo federal. Desde a promulgação da Constituição Federal, todos os presidentes pecaram com a alocação de verbas para a saúde.

Mas esse é um tema que está bem encaminhado, prestes a ser resolvido. Com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do orçamento impositivo, a saúde, finalmente, passará a ter mais recursos federais. Faltam poucos detalhes a serem resolvidos no Congresso. Neste ano, o gasto mínimo da União com a saúde está estimado em R$ 91 bilhões, o que equivale a 12,3% da Receita Corrente Líquida (RCL). É provável que para 2015 a despesa seja de R$ 98 bilhões - algo como R$ 7 bilhões a mais. E aumentará ano a ano: 13,2% no ano seguinte, 13,7% no ano subsequente, 14,1% depois, 14,5% em seguida e 15% no quinto ano. Nesse ano, as aplicações em saúde chegariam a R$111 bilhões, quase R$ 20 bilhões a mais. Alguns podem achar que não é ótimo, mas com certeza é um bom aumento.

Os políticos realmente querem melhorar a Saúde Pública no Brasil?
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Solução passa por melhor qualificar gestão hospitalar

Mas, se o problema dinheiro está bem equacionado, o problema da gestão está muito distante de ser resolvido. Basta perguntar: quem administra os hospitais e postos

de saúde? Esses funcionários são de livre escolha dos políticos ou são concursados especificamente para exercer tal função? Já existem pelo menos dois cursos de pós-graduação para ensinar administração hospitalar em São Paulo, esses funcionários passaram pelos bancos das faculdades para entender como devem proceder para bem administrar a base do sistema de saúde? Quando os postos de saúde terão cursos de pós-graduação para formar seus dirigentes que, invariavelmente, não têm formação universitária alguma? Quando os políticos deixarão de pensar em manipulação eleitoral do sistema de saúde e administrá-lo com a eficiência técnica da rede de Hospitais de Reabilitação Sarah Kubitschek, modelo referencial para toda a América Latina, mantido exclusivamente com verba federal? Quando os almoxarifados se transformarão em modernos e eficientes centros de distribuição de medicamentos e materiais que impedirão o seu desaparecimento? Quando os agentes fiscalizadores resolverão acompanhar as licitações desses medicamentos e materiais? Quando triplicaremos o número de faculdades de medicina para evitarmos a importação de médicos de outros países? Quando os pediatras passarão a ganhar proventos equivalentes aos das demais especialidades?

Todavia, a maior indagação é: será verdade que os políticos querem melhorar o sistema de saúde do país, dos estados e municípios?

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Próxima composição da Câmara e Senado será a mais pulverizada

Em 2006, a Câmara de Deputados Federais contava com representantes de 19 partidos diferentes e já naquela época dava muito trabalho para o Presidente Lula para conseguir aprovar projetos. Esse número cresceu nas eleições de 2010 - 22 partidos elegeram representantes e na próxima eleição deverá chegar a 28 partidos diferentes com deputados federais eleitos. O estudo foi feito pelo DIAP - Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.

No vizinho Senado, a condição é equivalente. No último mandato de Lula, existiam nove partidos representados no Senado. Aquela Casa de Leis tem, atualmente, 16 partidos diferentes e passará, provavelmente, a contar com 18 partidos.

A sacola de paciência e cargos crescerá com Dilma ou Marina. Não se enganem com conversas de novas ou antigas políticas: o PG - Partido do Governo - sempre ganha.

Ruim com a democracia, muito pior sem ela. Temos uma democracia que fará no ano vindouro 30 anos. Ainda jovem, imatura, mas, com todas suas imperfeições, possibilitou um enorme crescimento da economia e distribuição de renda.

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Qual o custo de um deputado federal em termos de salário e benefícios?

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Sem solução digna, terras podem permanecer ocupadas pelo MST

Atenção proprietários rurais, principalmente de regiões onde há presença do Movimento dos Sem-Terra. Pode ser indeferido pedido de intervenção federal fundado no descumprimento de ordem judicial que tenha requisitado força policial para promover reintegração de posse em imóvel rural produtivo ocupado pelo MST. Veja bem... produtivo!!

Foi o que decidiu o Superior Tribunal de Justiça, na quarta-feira passada, ao apreciar o pedido de Intervenção Federal 111-PR. Acrescentaram os ministros que a recusa ocorre caso, passados vários anos da decisão, a remoção das famílias possa causar distúrbios cujas consequências sociais não se possa medir, dada a inexistência de lugar digno para acomodar as pessoas. Aliás, tais consequências chocam-se frontalmente

com os objetivos da intervenção federal - e do Direito - diga-se de passagem, que é a própria pacificação social.

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Exportações para a China e aumento da energia

O aumento de 40,7% na tarifa de energia elétrica para os consumidores de alta tensão, anunciado pela Elektro no fim do mês passado para a região de Três Lagoas, poderá aprofundar ainda mais nos próximos meses a queda das exportações do Mato Grosso do Sul para a China, que de janeiro a julho caíram 1,74% em relação a anos anteriores. Isso porque entre os produtos que contribuíram para a queda nos primeiros sete meses do ano está a celulose (-14,2%) e o açúcar (-58,59%). No entanto, mesmo com a queda, a quantia exportada é muito superior a de anos anteriores: US$ 1,143 bilhão neste ano, frente aos, por exemplo, US$ 706 milhões de 2012. Sozinha, a China responde por 34% de tudo que Mato Grosso do Sul exporta e outros nove países consomem 40% dos produtos.

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Concorrente do Galaxy no Oriente, smart chega ao Brasil pela metade do preço

Com uma estratégia baseada em vendas exclusivamente pela Internet, marketing focado em redes sociais e smartphones que rivalizam tecnicamente com as linhas Galaxy, da Samsung, e iPhone, da Apple, mas custam metade do preço, a Xiaomi virou um fenômeno no Oriente, capaz de atrair uma multidão de internautas ávidos por seus produtos.

Xiaomi significa "arroz pequeno", em chinês, e era apenas a distante décima-quarta maior fabricante de celulares do mundo. Em um ano, pulou para o primeiro lugar, na China, e desse posto não saiu mais: somente em maio vendeu 15 milhões de aparelhos, um feito inédito.

O motor da estratégia da Xiaomi está justamente em aparelhos que aliam qualidade com preço bem abaixo da média. O plano é simples: criar smartphones que rodem sistema operacional Android e tenham especificações técnicas semelhantes aos

melhores celulares dos concorrentes, mas custem muito menos. O smartphone Mi4 tem tela de 5 polegadas, 64 GB de memória e acesso a redes 4G, como o Galaxy S5 e o iPhone 5S, os aparelhos que são topo de linha da Samsung e Apple. A maior diferença está no caixa: custa em torno de US$ 400, menos da metade dos rivais. Até o fim do ano, a Xiaomi lançará seus produtos no Brasil. E não serão apenas celulares: é provável que venham o tablete MiPad, a televisão MiTV e a pulseira eletrônica MiBand.

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