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Em Pauta

Qual a maneira correta de requentar o café?

Mário Sérgio Lorenzetto | 17/10/2017 06:50
Qual a maneira correta de requentar o café?

Alguns estudos, Ainda não referendados, indicam que o consumo moderado de café poderia diminuir o surgimento de demências, inclusive o Alzheimer. Estudos preliminares asseguram que a ausência de cafeína tem um papel direto nesse transtorno. O consumo de café é gigantesco no mundo. Tão grande em uma sociedade que vive correndo para conseguir resolver seus problemas que começamos a preparar o café à noite para ser consumido no dia seguinte. Requentamos o café a qualquer hora do dia, costume inadmitido por nossos pais. Pois bem, que deve fazer? Segundo os especialistas italianos, "requentar café no microondas Detroit qualquer aroma desde que se preparou o café pela primeira vez". O aroma do café é responsável por tudo que lhe dá sabor. Romper os aromas significa romper o sabor. O café fica com gosto de rançoso. A única maneira aceitável de requentar café é esquentando em fogão à baixa temperatura.

Qual a maneira correta de requentar o café?

Servir o café em xícara de porcelana ou copo de vidro?

São muitas as loucuras que se podem criar com um pouco de café. No meio oeste norte-americano o tomam com ovo. Misturam o pó de café, batido inclusive com a casca do ovo. Na Inglaterra, na época de Natal, tomam o "eggnog late", café expresso batido com leite, ovo e açúcar. No Vietnam, com gema, açúcar e leite condensado. Alguns colocam limão e gelo para dar frescor. Manteiga e óleo de coco para dar untuosidade. Cravo e canela no outono. Água tônica no verão... Mas há algo que escapa a muitos: o café deve ser servido, sempre, em chicanara de porcelana, nunca em copo de vidro ou plastico. A porcelana além de manter o sabor por mais tempo, mantém a temperatura.

Qual a maneira correta de requentar o café?

Dia de Ada Lovelace. Dia da mulher na tecnologia.

Toda segunda terça-feira do mês de outubro é comemorado internacionalmente como o "Dia de Ada Lovelace". Um dia dedicado a empolgar as mulheres a ingressarem nas carreiras da alta tecnologia. A trabalharem com informática e robótica. Elas são poucas. No mundo, apenas 25% dos profissionais de alta tecnologia são mulheres. No Brasil, temos apenas 20%. Pior ainda quando se trata de mulher em postos de comando no mundo bilionário da informática: Marissa Meyer, no Yahoo e Meg Whitman, na HP. Mas quem foi Ada Lovelace, para simbolizar a mulher que trabalha com informática e robótica?
Ada é reconhecida internacionalmente como a primeira mulher programadora da história. Filha de Lorde Byron, um dos poetas mais famosos da Grã Bretanha, viu seu excêntrico pai separar-se da mãe e partir para a Grécia e nunca mais voltar. Sua mãe, matemática com algum renome, impulsionou os estudos da filha em matemática. Mas Ada jamais se desligaria da memória de seu pai e uniu os dois mundos: o das ciências matemáticas com a ideia de conhecimento de linguagem ampla, uma linguagem para todo e qualquer assunto.
Ada era pupila e amiga de um dos mais importantes matemáticos ingleses - Charles Baggage. Ele trabalhava na criação de uma máquina analítica, uma máquina que faria cálculos complexos. Baggage vai a Turim proferir uma palestra sobre essa ideia. Lá encontra outro engenheiro e político que o ajuda a resolver os problemas teóricos que encontrará. Luigi Federico Menabrea, o italiano que ajudou Baggage, escreve, em francês, um longo texto propondo a criação da máquina de calcular. Quem irá traduzir para o inglês esse texto de Menabrea será Ada Lovelace. Ela não para na tradução, propõe algumas ideias de como possibilitar o funcionamento da máquina - a parte que hoje conhecemos como programa de informática - e vai além, apresenta a ideia de que esse programa serviria para tratar de qualquer coisa que o pensamento humano se dispuser a fazer, vai além dos cálculos matemáticos. Ada faleceu aos 36 anos. Há textos informando que a doença que a levou teria sido o câncer de útero.

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