Qual o motivo do DPVAT ter ficado mais barato?
O seguro obrigatório DPVAT teve mais uma redução no preço. Será que a Seguradora Líder é boazinha ou foram atrás dessa caixa-preta?
Todo começo de ano o proprietário do carro têm de pagar o IPVA para o governo estadual. Além desse imposto, ele paga o DPVAT, o tal "seguro obrigatório". Aquele que só é obrigatório para pagarmos e nada recebermos em troca. Não é para o governo, é para a Seguradora Líder. Quem é essa seguradora? É um consórcio de 80 seguradoras que atuam no país. A Líder é responsável por receber uma enorme montanha de dinheiro e administrar os pagamentos para os acidentados do trânsito: indenização por morte, invalidez permanente ou reembolso de despesas hospitalares. O dinheiro sai de nosso bolso, mas o retorno é dificílimo. Se vocês fizerem a conta, são bilhões e bilhões de reais todos os anos. Agora, se vocês não se esqueceram, em 2015 e em 2016, pagávamos R$105 por ano para a Seguradora Líder. Em 2017, o DPVAT caiu para R$63. Agora, para 2018, voltou a cair para R$42. Ora, como deixaram que durante dez anos as seguradoras recebessem tantos bilhões a mais. Quem forçou a queda do DPVAT? Ninguém responde por esse mérito. E fica a indagação: não teriam de devolver a diferença que nos tiraram?
Os carros autônomos e elétricos fecharão muitas indústrias.
Preparem-se, os motores a combustão estão condenados ao museu. Os elétricos decretaram sua morte. É verdade, os elétricos ainda demorarão a chegar a todo o planeta, mas, os especialistas dizem que em 2030 eles ocuparão uma enorme fatia da produção de automóveis mundial. Os elétricos também decretarão a morte de uma série de componentes. Velas? Desaparecerão. Com elas, sairão do mercado válvulas, pistões, anéis, bielas, virabrequins, bombas e dezenas de outros componentes. O motor elétrico têm apenas três peças móveis: o eixo acoplado a um rotor e dois rolamentos. Pior para eles, melhor para nós. E têm mais, como o torque desse motor é constante, a caixa de marchas também irá para o museu.
Como o motor elétrico é muito pesado, veremos outra virada na indústria automobilística: no peso do veículo. Tanto as chapas da carroceria como sua estrutura terão de ser repensadas para reduzir substancialmente o peso e permitir que os automóveis tenham razoável autonomia, sem exigir cargas constantes. Aliás, quanto mais leve, mais eficiente é um automóvel: reduz consumo, ganha desempenho e têm freio e suspensão mais eficientes.
Além dos elétricos, não demoram a chegar os carros autônomos, aqueles que não necessitam de motorista. Outras empresas fecharão as portas. Com eles, restaurantes e shoppings deixarão de ter serviço de valet, estacionamentos encerrarão os trabalhos pois eles estacionam sozinhos, esquinas não contarão com sinal de trânsito. Há ainda, uma grande dúvida a ser resolvida: o carro autônomo será protegido por companhia seguradora ou a fabricante garantirá os possíveis acidentes?
Reputação: tuítes podem doer mais que quebrar ossos.
A Universidade da Carolina do Norte (EUA) realizou uma pesquisa sobre o valor da reputação. Dos entrevistados, 40% disseram preferir um ano de prisão e uma reputação limpa em vez de nenhum tempo detidos e uma reputação criminal. A prisão é prejudicial, mas "reputação é o que ajuda a obter acesso a todas as coisas que se quer na sociedade", dizem os pesquisadores. Em outras pesquisas, 70% dos entrevistados prefeririam sacrificar sua mão dominante para evitar a tatuagem de uma suástica no rosto; 53% preferiram a morte imediata a uma longa vida como suspeitos de pedofilia; e 30% preferiram a morte imediata a uma vida longa, seguida de rumores de abuso sexual infantil. O estudo foi publicado no "Social Psychological and Personality Science", em julho de 2017.
Mas e na vida real? Como parte dos estudos, estudantes universitários brancos fizeram um teste de racismo implícito. Tiveram de escolher mensagens racistas. Depois, optaram entre ter suas mensagens racistas enviadas por e-mail ou pôr a mão em um recipiente cheio de "supervermes". Quem recebeu pontuação falsamente alta por racismo foi mais propenso a escolher os supervermes ou a enfiar a mão em água muito fria.
Em uma era de humilhação pública nas redes sociais, o estudo ajuda a explicar por que "paus e pedras podem quebrar ossos", mas tuítes podem doer muito mais.
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