Um fundo para salvar a Amazônia e um ministério para Pazzuello
A Amazônia vive, há décadas, sob a dicotomia preservar a floresta ou extingui-la para que seus habitantes progridam economicamente. Com a ideia de romper está dicotomia, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) acaba de lançar um fundo durante sua Assembleia Anual de Governantes, para debater como sair da encruzilhada.
US$ 20 milhões de fundo "semente".
"Uma Amazônia saudável e pujante que aproveite seu capital natural de maneira sustentável pode ser um motor para o desenvolvimento de nossos povos mais vulneráveis" assegurou Mauricio Claver-Carone, presidente do BID, durante o lançamento da iniciativa que contará com US$ 20 milhões no fundo "semente".
Sete de oito países amazônicos compartilharão o fundo.
Somente a Venezuela está fora dessa iniciativa, todos os demais sete países compartilharão o capital. A reunião virtual foi liderada pela Colômbia. Alguns líderes do setor privado também se fizeram presentes na reunião e se comprometeram a colaborar.
Bolsonaro diz que é motivo de orgulho participar desse projeto.
Na opinião do presidente brasileiro, esta iniciativa é motivo de orgulho para seu país, apesar das críticas que pesam sobre ele pelo desmatamento da Amazônia brasileira. De acordo com o INPE, no ano passado, a devastação alcançou a cifra mais alta desde 2008: 11.088 quilômetros quadrados de selva derrubada. "O desenvolvimento sustentável e o fim do desmatamento ilegal dependem de agregar valor à economia amazônica e melhorar a qualidade de vida da população local", afirmou Bolsonaro.
Um bilhão de dólares.
O BID e os presidentes, contam com o apoio de líderes empresariais para aumentar substancialmente os US$ 20 milhões alocados. Dizem que é possível chegar a um bilhão de dólares. A economia amazônica é pobre e atende a uma rarefeita população. São tão somente 30 milhões de pessoas, dos quais 1,5 milhão é de indígenas, em um território gigantesco. Não será fácil parar a devastação amazônica ainda que os sete governantes e líderes empresariais resolvam tomar atitudes sérias.
SOS Amazônia?
As últimas especulações de Brasília dão conta de que o atual ministro da Saúde receberá um novo ministério. Para que continue a ter a tão almejada imunidade frente à justiça, Bolsonaro pensa em criar o Ministério para proteger o ministro mais torrado da história da saúde brasileira. Logo da Amazônia? Se não gozamos de uma boa imagem internacional devido à devastação dessa região, com Pazzuello, teremos um desastre inimaginável. A verdade é que ninguém quer o Pazzuello. O Exército não admite lhe arrumar algo para fazer.