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Finanças & Investimentos

Dicas para economizar e ganhar com a nova economia

Por Emanuel Gutierrez Steffen (*) | 22/05/2017 08:19

Quantas coisas que não usava mais você resolveu vender nos últimos tempos? E quantas outras resolveu comprar? E como foram feitas essas transações? Duvido que ao menos vez ou outra a tecnologia, na forma de aplicativos, grupos virtuais ou afins, não tenha estado presente ajudando a intermediar. Minha irmã, por exemplo, se mudou para um novo apartamento no último ano.

Apesar de ser uma ótima arquiteta, o que mais a ajudou na hora de mobiliá-lo foi o seu lado criativo, que permitiu encontrar quase tudo que precisava em sites de compra e venda de objetos e móveis usados.

Em cada aquisição, uma história para contar. Eram pessoas se divorciando, vendendo a casa, mudando de cidade e precisando se livrar “para ontem” de algumas coisas. Sorte a dela! Já um casal de amigos se mudou para o exterior. Como não podiam levar o que tinham, aproveitaram a internet para criar uma loja virtual com tudo aquilo que precisaria ser deixado no Brasil. O resultado?

Venderam tudo rapidamente e levaram no bolso somente dinheiro, sem ter que se preocupar com o resto. Penso nestes exemplos e avalio como as coisas mudaram de uns anos para cá. Estamos imersos em uma economia que dá mais poder a quem consome ou vende como pessoa física sem ter que depender de terceiros.

Há uma legião de pessoas que vê grande valor na colaboração, basta lembrar das plataformas de financiamento coletivo e outras tantas que aproveitam a utilidade dos vários aplicativos para economizar ou fazer uma renda extra. Os serviços, a propósito, passaram a ser vistos como algo que pode ser trocado. Eu ofereço o que sei fazer de melhor e você me oferece algo em troca. Eu mesma tenho trocado aulas de idioma virtualmente com pessoas que estão do outro lado do mundo.

Não é sensacional poder fazer isso? Mas como aproveitar as tantas opções que existem por aí para economizar ou ganhar um extra? O primeiro passo é conhecer as possibilidades. Muitas vezes nos perdemos em meio a tantas informações, por isso, neste artigo, resolvi enumerar 7 dicas para que você, assim como eu, possa aproveitar melhor os novos tempos para poupar ou conseguir um dim dim. Afinal, nunca é demais, não é mesmo? Boa leitura e, caso tenha outras dicas, fique à vontade para compartilhá-las!

1 - Sites de venda e compra de tudo quanto é coisa
Esses são bem conhecidos, mas talvez você ainda não tenha se aventurado a usá-los. Podemos citar entre eles o Mercado Livre, a OLX, o Enjoei e muitos outros. Nestes sites você consegue por à venda tudo que quiser e acaba achando coisas incríveis por um valor bem menor também.

O segredo para vender é ter boas fotos do produto, informações detalhadas, e fazer uma pesquisa de preço antes de preencher os dados nas plataformas. Sabe aquele computador que está largado ali no quarto? Pode ter alguém querendo. E quer vender mais rápido? Ofereça mais barato.

2 - Sites de hospedagem em tudo quanto é lugar
Os hoteis que me perdoem, mas sites como o Airbnb são incríveis, pois oferecem uma nova possibilidade de hospedagem a preços convidativos, em qualquer lugar do mundo.
São uma opção boa para quem viaja e também para quem gostaria de ganhar um extra colocando o espaço para alugar. Pode ser desde um quarto até o imóvel inteiro! Na taxa que fica para o site já está incluído um seguro no caso de alguma eventualidade.

3 - Sites de hospedagem para animais
Quem tem animal de estimação sabe a preocupação que é a cada viagem sem ter onde deixá-los. É por isso que sites que oferecem anfitriões para hospedagem de pets acabam fazendo tanto sucesso. É o caso da Dog Hero, que também oferece uma garantia veterinária caso seu cãozinho precise enquanto estiver na casa do anfitrião por exemplo. Pode ser uma boa tanto para quem vai viajar como para quem adora animais e gostaria de hospedá-los.

4 - Feiras de trocas de roupas e objetos
Você já deve ter visto em alguma rede social as famosas feiras de trocas. Nelas, você leva algumas peças (geralmente de roupa) que estejam em bom estado e troca por outras que as pessoas resolveram disponibilizar para troca. Tudo muito rápido e fácil, além de ser uma benção para as mulheres.

A ideia tem muito a ver com os antigos brechós, ainda que neles o foco fosse vender coisas usadas a um valor menor. Hoje em dia é possível encontrar desde sites como o Troca e Troca, que “não compra, não vende, só troca e troca”, até grupos fechados como o Escambo (no Facebook) e feiras de rua mesmo, presenciais, que acontecem em lugares diversos. Vale dar um Google para encontrar as que mais te agradam.

5 - Troca de moeda e venda de bitcoins e metais
Se dá para trocar roupas e objetos, por que não trocar moeda? Já tem aplicativo no mercado que permite exatamente isso, é o caso do GoMoney. Com ele, pessoas interessadas em trocar moeda, vender bitcoin ou ouro e prata podem se encontrar e fazer a transação de forma rápida e econômica em qualquer canto do mundo. As dicas de segurança são ressaltadas no app e no site.

6 - Redes do bem
As redes sociais também têm começado a gerar as chamadas “redes do bem”, grupos onde o objetivo é cada usuário tentar ajudar o outro de uma forma mais efetiva e “educada”.

Nada de tantas críticas nem mensagens que desmereçam o outro, pelo contrário. A rede Dots é um dos exemplos e tem crescido a olhos vistos. E para mulheres há a recém-criada rede Héstia, com foco no acolhimento e empoderamento feminino.

7 - Plataformas de financiamento coletivo
Finalmente, não dá para deixar de falar das plataformas de financiamento coletivo, como a Kickante ou o Catarse. Nelas é possível cadastrar os mais diversos projetos e fazer uma espécie de “vaquinha virtual”, onde os interessados ajudam a patrocinar a ideia.

Para conseguir mais adeptos, vale ler direitinho as regras e oferecer brindes e afins. Pode ser uma ótima alternativa para quem tem algum sonho guardado e não tem ideia de onde conseguir financiamento. Será que é seu caso?

Fonte: Janaína Gimael \ DInheirama Disclaimer: A informação contida nestes artigos, ou em qualquer outra publicação relacionada com o nome do autor, não constitui orientação direta ou indicação de produtos de investimentos. Antes de começar a operar no SFN - Sistema Financeiro Nacional o leitor deverá aprofundar seus conhecimentos, buscando auxílio de profissionais habilitados para análise de seu perfil específico. Portanto, fica o autor isento de qualquer responsabilidade pelos atos cometidos de terceiros e suas consequências.

(*) Emanuel Gutierrez Steffen é criador do portal www.mayel.com.br

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