Conta de luz está mais alta? Veja como calorão reflete no seu bolso
Energisa explica como onda de calor está aumentando o valor das faturas pagas pelos clientes do Estado
Em Mato Grosso do Sul o calor não para de subir e a conta de energia que chega na sua casa parece seguir o mesmo ritmo? Não, esse fato não é coincidência. O clima é um dos fatores que influenciam diretamente no consumo de energia elétrica, assim como os encargos e impostos.
Desde julho, a Energisa tem soltado alerta sobre as oscilações no valor, mas na correria do dia a dia a informação pode ter passado batida para alguns consumidores. Por isso, a concessionária responsável pela distribuição no Estado explica o porquê a conta deve estar pesando a mais no bolso de alguns moradores.
O coordenador comercial da Energisa, Jonas Ortiz fala sobre a variação de consumo e como a mesma está relacionada aos períodos de altas temperaturas registradas em Mato Grosso do Sul.
Quando a gente fala de calor a gente está falando de consumo maior porque os nossos aparelhos são mais utilizados dentro da residência. Por causa da temperatura externa eles trabalham por mais tempo”, afirma.
Veja o vídeo:
“Ah, mas eu quase não fico em casa”, “Ah, eu não tenho muitos aparelhos”, “Ah, mas eu não tenho ar-condicionado” são algumas das frases que costumam passar pela cabeça de qualquer consumidor ao lerem a fatura.
Acontece que independente do consumidor não estar em casa, os aparelhos seguem funcionando. De forma prática, o coordenador dá um exemplo de como os eletrodomésticos que fazem refrigeração trabalham mais devido à onda de calor.
Numa temperatura média externa de 20º ele aciona, trabalha, desliga e assim sucessivamente. Quando falo de uma temperatura média externa de 30º ele aciona, desliga bem menos e trabalha bem mais. Ele desliga menos e trabalha de novo, ou seja, a geladeira pode estar fechada, mas a temperatura faz com que o equipamento trabalhe mais. Se trabalha mais, estamos falando de consumo maior”, destaca.
Esse esforço do eletrodoméstico ocorre naturalmente, se o mesmo estiver em plenas condições de funcionamento e com a manutenção em dia. Em situações de defeitos ou falhas na operação, a consequência é que o equipamento trabalhe mais, aumentando assim a conta de energia.
Enquanto a onda de calor não dá trégua, a tendência é que o consumidor siga sentindo o reflexo dela na hora de pagar o débito. A previsão, segundo Jonas Ortiz, é que o calorão impacte na fatura de novembro. Ele detalha como é feita a leitura até o fechamento da conta.
“Os clientes estão pegando aquela onda de calor que teve no final de setembro, todo o feriado e mais a onda de calor que estamos tendo agora. Por mais que a conta seja referente a outubro, o olhar é para os últimos 30 dias que o cliente consumiu. Por exemplo, no dia 10 de outubro, em que o cliente pegou uma onda de calor no final de setembro, essa onda de calor ocorrida na semana passada, só vai refletir na fatura de novembro”, afirma.
Quem anda achando fora do normal o calor em Campo Grande e demais municípios não está errado. Os efeitos dos picos de calor causaram recordes históricos no consumo de energia elétrica no Estado. No dia 21 de setembro, a concessionária registrou 1.214 megawatts (MW), que foi superado neste mês de outubro com 1.248 megawatts (MW).
Os números impressionam certo? O coordenador comercial da Energisa expõe que o recorde anterior conseguiria abastecer uma única cidade. “Essa diferença é o suficiente para atender Corumbá, que é a terceira maior da cidade de Mato Grosso do Sul”, diz.
Consumo Consciente - Mas se o calor não para, então resta aceitar o aumento na conta de luz? Ninguém precisa parar de usar o ventilador, ar-condicionado e se render ao desconforto provocado pelo calorão. Afinal, se pagamos pelo conforto de ter esses eletrodomésticos não tem motivo para não usá-los.
Mesmo assim, vale lembrar que uma hora a conta chega, por isso, que tal ficar atento a certos hábitos do dia a dia? Para começar, se a geladeira estiver instalada, próxima do fogão (que é o eletrodoméstico que esquenta), é necessário rever a mudança dela de local. Isso porque a geladeira já trabalha mais influenciada pela temperatura externa e, próxima ao fogão, a tendência é aumentar a potência da capacidade para manter a refrigeração adequada do ambiente.
A mania de ficar abrindo e fechando a geladeira também é outro fator que contribui e muito. Na hora de cozinhar, por exemplo, é melhor retirar todos os ingredientes de dentro dela ao invés de pegar um a um sempre no esquema de abre fecha. E o ferro de passar? Uma ótima alternativa é selecionar várias peças de roupas e passar todas de uma vez do que todo dia fazer uso.
O uso da luz natural é um excelente recurso para evitar deixar lâmpadas acesas em casa, principalmente nos períodos de manhã e tarde. Evite o uso simultâneo de aparelhos, por exemplo, a televisão. Outra dica de consumo consciente é aproveitar para lavar o máximo de roupas no mesmo dia.
Sabe aquele banho demorado? O chuveiro elétrico tem seu custo no consumo, então vale ficar de olho no tempo gasto debaixo do chuveiro. Quanto mais demorado, mais o consumo aumenta.
Tem ar-condicionado em casa ou pretende comprar um? Fique atento e escolha o equipamento certo para o espaço em que pretende instalar, faça a instalação do mesmo corretamente evitando locais sem proteção do sol, sem boa circulação e móveis que podem bloquear a passagem de ar. O tamanho do ambiente, a vedação a manutenção do ar-condicionado e a escolha da temperatura ideal são outros pontos essenciais para o consumo consciente.
Para além do calor, vale lembrar que outros fatores impactam na conta de luz, sendo dois deles: O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), reajustes de tarifa e outras informações que constam em cada fatura. Em outro vídeo, a Energisa mostra como acompanhar o valor cobrado na fatura. (Clique aqui!)
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Para mais informações acesse o site https://www.energisa.com.br/Paginas/home.aspx.