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Direto das Ruas

Bombeiros reclamam de atividades em horário de folga durante pandemia

Corpo de Bombeiros informa que não é possível dar treinamento de qualidade durante os plantões

Caroline Maldonado | 01/06/2021 17:34
'Sala de quartel dos Corpo de Bombeiros que receberá curso (Foto: Direto das Ruas)
Sala de quartel dos Corpo de Bombeiros que receberá curso (Foto: Direto das Ruas)

Militares do Corpo de Bombeiros questionam novos locais e horários de aulas de instruções teóricas. As reclamações chegaram por meio do canal Direto das Ruas.

Segundo os militares, que pediram para ter os nomes preservados, essas instruções são geralmente realizadas em horários de expediente, mas agora eles teriam que fazer durante a folga, de forma presencial, o que “poderá causar aglomeração de pessoas”. Eles admitem que a exigência de comparecer nas aulas no terceiro dia de folga pode ser uma maneira de evitar “bicos”. Porém, não há nenhuma manifestação do Corpo de Bombeiros com relação a isso.

“Não tem porque fazer as instruções fora do horário de trabalho. Isso é só mais um período em que ficaremos expostos a aglomeração. Esse tipo de instrução é sempre feita em horário de expediente”, argumenta o militar, que preferiu não se identificar, mas enviou alguns informes sobre os novos horários.

Atualmente, os militares trabalham 24 horas seguidas e folgam três dias. As reuniões para instruções seriam no terceiro dia de folga, de segunda a sexta, completando o mínimo de 42 horas, conforme relatado pelos militares.

A corporação informou, por meio de nota, que medidas para evitar a contaminação dos profissionais são tomadas na medida do possível e que "nenhuma das ações do Corpo de Bombeiros Militar, tem como objetivo exclusivo de evitar 'bicos', porém, o militar quando ingressa na corporação tem ciência da dedicação exclusiva e, bem como, realiza o juramento no qual ele se compromete em dedicar-se integralmente ao serviço, mesmo com o risco da própria vida".

Argumentou ainda que "não é possível realizar treinamento de qualidade durante o plantão". "A educação continuada é essencial. Com ela há redução no tempo resposta, além do entrosamento entre os militares, vidas dependem da nossa agilidade".

"Se o militar que repassou as informações desta forma, toda desvirtuada, está insatisfeito. Ele deve estar na profissão errada. Precisa buscar sua satisfação pessoal em outro lugar, pois aqui nós nos sacrificamos pela sociedade do Mato Grosso do Sul", disse o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Hugo Djan, também via nota oficial.

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