Clínica de depilação a laser fecha as portas e deixa clientes no prejuízo
Segundo leitora, sessão estava marcada para hoje, mas empresa estava com placa de repasse de ponto
Com inúmeras reclamações na página de avaliação do Google, a Clínica Estetic Laser, que até então estava localizada da Rua Euclides da Cunha, em Campo Grande, surpreendeu seus clientes ao fechar as portas sem nem remarcar as sessões agendadas.
Com atendimento marcado para esta terça-feira (10) no período da tarde, a analista de sistemas Tainara Leite, de 34 anos, conta que 'levou o balão', que já temia há alguns meses, após enfrentar uma série de dificuldades para conseguir realizar o procedimento.
"Comprei o pacote no ano passado e paguei por 10 sessões, mas só consegui realizar duas. Sempre que tentava marcar era um problema, uma vez estavam com o atendimento suspenso, porque os colaboradores estavam afastados por covid, aí, agora, não atendiam o telefone. Meu marido decidiu passar por lá antes de eu ir e viu essa placa", revela.
Segundo ela, em nenhum momento a clínica não entrou em contato para remarcar o atendimento, e ela só ficou sabendo quando o marido passou em frente o prédio e se deparou com o anúncio.
Foi quando decidiu ligar, e o proprietário alegou estar com problema na máquina e quando mudasse para uma nova unidade, daria um retorno. "Eu fico preocupada, porque parece que eles não vão voltar a funcionar e pra mim, é um valor considerável, paguei R$ 1.000."
Ao procurar mais informações na internet, Tainara acabou encontrando um grupo, onde pelo menos cinco mulheres estão se unindo para representar contra a empresa. Na ocasião, uma mulher escreveu "Péssima empresa vamos nos organizar e entrar todos juntos na justiça quero meu dinheiro de volta. Me chamem e vamos nos organizar e ir até lá com a polícia", disse.
Enquanto isso, outra falou: "Depois que inicia o pacote pago o atendimento é péssimo. um descaso com cliente para marcar o horário tentei contato várias vezes".
Questionada pela reportagem, a Estetic Laser justificou o imbróglio. "Nosso equipamento e importados e mediante a situação pandêmica, a empresa representante no Brasil nos respondeu o seguinte: diante da pandemia estão faltando componentes no mercado mundial. Motivo este que com muito custo conseguimos a peça no mercado internacional (China). Infelizmente, todo trâmite de desembaraço aduaneiro não é rápido, ainda mais com greve na receita de Brasília, o que ocasionou alguns atrasos. Equipamento já foi reparado e estará disponível para atendimentos até a segunda feira da próxima semana. Poderá verificar a veracidade do caso com aa nota de compra dos componentes", alegou em nota.
O Campo Grande News também entrou em contato com o Procon e aguarda retorno sobre medidas a serem tomadas quanto ao ocorrido.
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