Mãe chama atenção para doença que pode levar à hidrocefalia e paralisia
Espinha Bífida é uma malformação da coluna que pode causar sequelas graves
Cynthia Silveira Lescreck Gomes, de 42 anos, tem um filho de 3 anos portador de lipomielomeningocele, má formação congênita que atinge a medula espinhal e pode levar à hidrocefalia e paralisia. Ela notou a má formação apenas após o nascimento do filho, e o diagnóstico veio 4 meses depois.
O Brasil ocupa o 4° lugar em incidência de Espinha Bífida no mundo. Mesmo assim, "os médicos não conseguiram definir. Fui para o hospital Sarah Kubitschek em Brasília para poder fechar o diagnóstico correto", relata a mãe. Aos dois anos de idade, a criança realizou a cirurgia para "soltar a medula", diz.
Cynthia faz parte do grupo Mães e Mielos de MS, que existe no Estado há 5 anos. Foi criado para acolher e compartilhar experiências. Recentemente, ela assumiu o papel de representar Campo Grande na Absam (Associação Brasileira Superando a Mielomeningocele).
"Como ainda não temos uma associação no estado, assumi a liderança da Absam em Campo Grande para dar suporte ao grupo que já existe. Então, através da Absam, estamos promovendo as ações", conta.
Espinha Bífida é uma malformação na coluna, que pode prejudicar o fechamento do tubo neural associado a não fusão da vértebra e exposição da medula. Existem vários tipos da doença e as sequelas podem ser leves ou graves.
Alguns dos sintomas ao longo prazo são hidrocefalia (acúmulo de líquido no cérebro), problemas locomotores (paralisia) e bexiga e intestino neurogênicos (falta de controle das necessidades fisiológicas). As sequelas variam de acordo com o tipo de Espinha Bífida.
Entre os dias 21 a 24 do mês de Outubro, durante a II Feira Cristã, evento promovido pela Feira Central, Cynthia e outras mães do grupo Mães e Mielos de MS divulgaram a doença em um dos stands da feira, com o intuito de conscientizar a população sobre a doença
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