No Regional, pacientes convivem com pombos pousando até em leitos
Animal se prolifera rápido e é responsável por transmitir diversas doenças
Nem mesmo unidades hospitalares estão imunes a presença de pombos . Responsáveis pela transmissão de diversas doenças, as aves foram encontradas nas dependências do Hospital Regional, em Campo Grande, nesta semana. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) ainda busca solução para o problema.
As imagens encaminhadas à reportagem do Campo Grande News mostram os pombos pousando até mesmo sobre o leito dos pacientes. Usuários da unidade relataram que precisam ficar espantando as aves na unidade coronariana.
A Vigilância Sanitária já está ciente dos problemas e, juntamente com Defensoria Pública e MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), vão debater soluções para acabar com os animais no hospital.
Em nota, a administração do HR garantiu que passa por dedetização líquida de forma regular, inclusive a prática foi efetivada em todos os setores e andares da instituição com o objetivo de tentar controlar os piolhos de pombos que estavam invadindo algumas instalações. Foi aberta para contratação de empresa terceirizada especializada na captura dos animais como manda a legislação. O processo administrativo encontra-se em andamento.
Perigos – Conforme o Ministério da Saúde, os pombos são aves que vivem com facilidade nas cidades, morando em edificações onde costumam fazer seus ninhos em telhados, forros, caixas de ar condicionado, torres de igrejas e marquises. Causam prejuízos por danificar as estruturas dos prédios.
Por serem simpáticos e símbolos da paz, algumas pessoas gostam de alimentá-los com restos de comida, pão, pipocas, que são alimentos inadequados e prejudicam a saúde dos animais, além de viciá-los.
Por isto, desde o início do ano alimentar estas aves está proibido na Capital. A Lei 345/2019, que altera o Código Sanitário de Campo Grande, criado em 2009, estabelece ainda que prédios públicos ou particulares deverão controlar a proliferação e desocupar áreas que servem de moradia para as aves.
Como dificilmente é caçada por outros animais, a população de pombos cresce muito rápido e o aumento de sua quantidade tornou-se um grave problema de saúde, pois, podem causar várias doenças graves que podem levar à morte ou deixar seqüela, destacando-se: salmonelose, criptococose, histoplasmose, ornitose e meningite.
Entre as orientações como medidas de controle estão: retirar ninhos e ovos; umedecer as fezes dos pombos com desinfetante antes de varrê-las; utilizar luvas e máscara ou pano úmido para cobrir o nariz e a boca ao fazer a limpeza do local onde estão as fezes; vedar buracos ou vãos entre paredes, telhados e forros; colocar telas em varandas, janelas e caixas de ar condicionado; não deixar restos de alimentos que possam servir aos pombos, como ração de cães e gatos; utilizar grampos em beirais para evitar que os pombos pousem; acondicionar corretamente o lixo em recipientes fechados e nunca alimentar os pombos.
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