Passageiros reclamam de ônibus lotados na volta às aulas
Situação, segundo passageiros, é comum em Campo Grande e piorou com o retorno dos alunos da Rede Estadual
Com a volta às aulas a superlotação do transporte público tem sido questionada por passageiros que não aguentam mais o ir e vir do trabalho “esmagados feito sardinhas”. Além do problema, nos horários de pico, quem precisa utilizar os ônibus para se locomover sofre com a falta de veículos.
Ana Paula da Silva, de 38 anos, é uma delas. Ao Campo Grande News ela revelou que pega o 116 de segunda a sexta-feira, por volta das 5h30 e 17h.”Tem vezes que eu não consigo pegar pelo fato dele estar superlotado. Eu estou no ponto e às vezes ele não passa, vai passar uns 40 minutos depois, aí por não ter a opção a gente pega outro só que todos estão lotados”, disse.
Ela ressaltou que a situação é um descaso com a população. “Aí a gente trabalha o dia inteiro e não tem ônibus. A demanda está pouca, a gente questiona os motoristas e eles falam que voltaram todos os veículos agora que os estudantes estaduais também voltaram, mas continua a mesma coisa. A passagem só sobe e os ônibus superlotados”, pontuou.
Nesta sexta-feira (24) Ana Paula acrescentou que a linha 116 deixou passageiros para trás por estar superlotado. “Está sendo muito descaso com a gente, os trabalhadores, a gente só tá tendo descaso. Além disso, o ônibus sempre tá quebrando. Então está um caos os ônibus", finalizou.
Outro caso - Assim como Ana Paula, o gestor ambiental Agnaldo de Magalhães, 49 anos, também entrou em contato com o Campo Grande News, na quinta-feira (16), antes do retorno das aulas da REE (Rede Estadual de Educação), pelo canal Direto das Ruas. Ele relatou que o problema é recorrente na vida de quem passa pelo Terminal Aero Rancho. Agnaldo flagrou uma fila com mais de 60 pessoas aguardando a linha “080”, às 7h30.
De acordo com Agnaldo, as linhas “080”, “321” e “319” estão com a frota reduzida desde o início do ano, os ônibus que vão de um terminal para outro, como o “080”, chegavam ao terminal a cada cinco minutos e hoje passam a cada vinte minutos. Agnaldo acha que a situação pode piorar com a volta às aulas na Rede Estadual de Ensino.
A reportagem entrou em contato com o Consórcio Guaicurus para averiguar quantos veículos estão operando na Capital, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
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