Rua ‘apertada’ e gente folgada transformam vida de vizinhos em caos
Trecho da Euclides da Cunha ficou pequeno ao dividir espaço com residências, restaurantes, bar e escritórios
O caos no trânsito se instalou em um trecho da Rua Euclides da Cunha, no Bairro Santa Fé, em Campo Grande. O motivo é o excesso de veículos que frequentam o local para acessar restaurantes, bares, escritórios e residência em uma única via.
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O trânsito na Rua Euclides da Cunha, em Campo Grande, está caótico devido ao excesso de veículos que frequentam restaurantes, bares e escritórios na região. Moradores reclamam de carros estacionados em cima das calçadas e em locais proibidos, obstruindo o livre acesso. Apesar de contatos com a Guarda Municipal, sem sucesso, a situação persiste, com um morador relatando a necessidade de usar troncos de madeira para impedir o estacionamento irregular. A reportagem constatou o problema e apontou a falta de fiscalização como um dos fatores contribuintes, com a Prefeitura de Campo Grande ainda sem se pronunciar sobre a questão.
Todos os dias vizinhos desses estabelecimentos convivem com proprietários de veículos ‘folgados’ que decidem estacionar em cima da calçada ou em locais proibidos, impedido o direito de ir e vir.
"É um absurdo o que acontece durante a noite ali na região. O povo 'abandona' o carro na frente de garagem e sobem nas calçadas", lamentou um morador que não quis se identificar.
Ele encaminhou fotos que foram endossadas por outra reclamação anônima. “Cheguei a ligar para Guarda Municipal, mas foi sem sucesso. Até atenderam, mas disseram que não tinham efetivo para ir até lá", ressaltou.
A reportagem do Campo Grande News esteve no local na tarde desta sexta-feira (20) e confirmou que o problema é crônico. Na esquina da Euclides da Cunha, próxima com a Rua Frederico Soares, o chefe de obras, José Inácio, 60 anos, teve que apresentar uma solução inusitada para o proprietário do imóvel que está reformado.
“Além da rua ser muito estreita, as pessoas desrespeitam e estacionam por cima das calçadas. Por isso, o meu patrão pediu para colocar troncos de madeiros para ninguém estacionar em cima. Ele chegava na casa dele e tinha um monte de carro estacionado sobre a calçada”, afirma.
Ele acrescentou que o problema não é apenas a rua estreita. “Aqui se mistura pontos comerciais e residenciais. Tanto que tem bar, tem restaurante, tem escritório de advocacia, aí fica essa confusão”.
Outro empresário de 44 anos, que também não quis se identificar, foi mais enfático. Ele acredita que a situação ocorre em toda a Capital. “Campo Grande está se tornando uma metrópole e nenhuma rua comporta a quantidade de carro que tem na cidade. Não é só aqui que está estreito, são todas as ruas do centro e outros bairros estão do mesmo jeito. Isso é uma Capital. Acho que as pessoas vão ter que se acostumar com esse tanto de veículos em toda a cidade”.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber o motivo da falta de Guarda Civil Metropolitana e de fiscalização na região. Até a publicação dessa matéria não houve um retorno. O espaço segue aberto.
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