"Só passa se enfiar o carro na lagoa", reclama morador do Chácara das Mansões
Situação foi registrada na Avenida Cabeceira dos Bois, após temporal desta sexta-feira
Revoltado, o professor Dheuds Arantes de 36 anos, gravou a situação em que a Avenida Cabeceira dos Bois, que dá acesso à sua propriedade no Bairro Chácara das Mansões, ficou após a chuva intensa que caiu sobre a Cidade, dia em que a Capital registrou acumulado de 24 milímetros de água.
"Olha o tamanho daquela lagoa ali, olha. Para a gente passar, para conseguir sair daqui, tem que enfiar o carro na água. Olha o tamanho, tem que vir pelo canto e ainda assim entra na lagoa", reclama.
Segundo ele, a via é um grande problema para quem tem propriedade ou trabalha na região e não possui um veículo apropriado. Há seis meses, Dheuds até chegou a levar um prejuízo em quase R$ 2 mil após cair em uma vala submersa.
"Tem um buraco enorme ali e quando chove vira um rio, em dezembro eu até precisei levar meu carro para consertar devido ao baque que eu levei ao cair em um buraco inundado, gastei R$ 1.900", relembra.
Para o professor, o cenário é completo descaso do Poder Público, que "deveria passar cascalho ou, pelo menos, um patrulhamento" e tornar a pista transitável. "Já fui atrás, encaminhei ofício pedindo uma providência, mas de nada adiantou até hoje, é um absurdo", enfatiza.
Outros lugares- No Los Angeles, o motorista Samuel Felipe Rodrigues Borges, de 19 anos, registrou a rua Augusta Rossini Guidi completamente alagada na tarde de ontem. A enxurrada que se formou prejudicou a travessia de pedestres e pode ter, inclusive, danificado o carro do morador da região.
Na rua Professor Antônio Teófilo Cunha, na região do Jardim Colorado, em Campo Grande, a professora Patrícia Alle, de 38 anos também chegou a registrar o 'caos' que viveu durante o temporal desta sexta-feira.
"Nunca vi uma rua tão cheia de água assim, parecia o Rio Aquidauana e ninguém conseguia passar na hora da chuva", contou.
Temporal- Conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Campo Grande foi a segunda cidade com maior índice de chuva em MS, acumulando 24 milímetros até o fim do dia.
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