“Toque de recolher não existe no Dom Antônio”, reclama moradora
Vizinha de casa de festas reclama de som alto, algazarra com motos e aglomeração até amanhecer
Indignação. Esse é o sentimento de uma agente de call center, de 37 anos, que há pelo menos 6 meses não consegue descansar com a família aos fins de semana por causa de uma casa de festas, localizada na Rua Adelaide Maia Figueiredo, no Bairro Dom Antônio Barbosa, região sul de Campo Grande.
Conforme a moradora, o espaço com piscina foi inaugurado no ano passado, em plena pandemia. "A área é alugada para festas e todo fim de semana tem evento. Deixo aqui nosso registro de indignação por ver que o toque de recolher só não existe aqui no Dom Antônio Barbosa”, lamentou.
Por volta das 4h30 da manhã deste domingo (30), ela fez um vídeo para mostrar a baderna na rua. As imagens mostram um monte de gente aglomerada e motociclistas acelerando as motos. A algazarra, segundo a agente de call center, começa na sexta-feira e vai até domingo à noite.
“Eles colocam o carro com som à beira da piscina e liga o volume no último. A janela treme, a calha treme. Eu tenho um filho especial de 5 anos, esses dias fui no quarto dele e ele estava com travesseiro tampando o ouvido”, contou.
Tem dia, reclamou a mulher, que os moradores não conseguem nem sair com o carro, porque tem veículos trancando o estacionamento. “Ontem eu liguei 11 vezes para a PM e 10 vezes para Guarda Civil Metropolitana, não apareceram. Da última vez que a polícia veio aqui, a maioria fugiu por cima das casas”, disse.
De ontem para hoje, a Guarda recebeu 160 denúncias de descumprimento de medidas de controle ou restrição. O toque de recolher funciona das 21h às 5h. Assista, abaixo, ao vídeo.
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