A R$ 706, Campo Grande registra a maior queda no custo da cesta básica no País
Em maio, conjunto de 17 itens ficou 7,3% mais barato, à frente de Brasília e Rio de Janeiro
O custo médio da cesta básica de alimentos em Campo Grande caiu 7,3% em maio, conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta quarta-feira (8) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A Capital superou Brasília (-6,1%) e Rio de Janeiro (-5,84%).
Em 12 meses, Campo Grande teve a terceira maior alta, de 22,8%. Ainda conforme o Dieese, das 17 capitais pesquisadas, apenas Recife (PE) e Salvador (BA) registraram altas.
Na capital sul-mato-grossense, o conjunto de 17 itens custou R$ 706,12. Campo Grande também registrou algumas das maiores baixas nos preços entre as capitais pesquisadas.
O alimento que mais contribuiu na queda foi o tomate, que registrou redução de 40,04%. O preço médio do quilo foi de R$ 6,41. Em seguida, aparecem batata (-15,68%), banana (-14,42%), café em pó (-4,91%), óleo de soja (-1,99%), açúcar cristal (-1,88%) e carne bovina (-0,74%).
Por outro lado, o produto que mais pesou no bolso foi a farinha de trigo, que teve 5,02% de alta. O leite registrou aumento de 4,69% e o feijão carioquinha teve uma baixa de 1,98%.
A cesta básica comprometeu 62,98% da renda do campo-grandense. E segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para custear todas as despesas deveria ser equivalente a R$ 6.535,40, cinco vezes mais que o piso atual de R$ 1.212.