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Economia

Bolsa fecha no maior nível em mais de quatro meses

Dólar sobe 1,1% na semana e fecha período perto de R$ 5,40

Wellton Máximo, da Agência Brasil | 17/07/2020 21:23
Maço com notas de dólares. (Foto: Marcello Casal Jr/AgênciaBrasil)
Maço com notas de dólares. (Foto: Marcello Casal Jr/AgênciaBrasil)

Em um dia marcado pela mistura de notícias do exterior e pela retomada das discussões sobre a reforma tributária, o dólar caiu e a bolsa de valores subiu. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), fechou esta sexta-feira (17) aos 102.888 pontos, com alta de 2,32%. O indicador está no maior nível desde 4 de março (107.224 pontos).

O Ibovespa subiu pela terceira semana seguida. De segunda a sexta-feira, o índice acumulou alta de 2,86%. O indicador descolou-se das bolsas internacionais. O índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, fechou o dia com queda de 0,23%.

O dólar comercial encerrou a sexta-feira vendido a R$ 5,381, com alta de R$ 0,055 (+1,02%). A moeda abriu estável, mas firmou a alta ainda durante a manhã. A divisa encerrou a semana com valorização de 1,1%. No ano, a cotação da moeda norte-americana acumula alta de 34,13%.

O euro comercial encerrou o dia vendido a R$ 6,162, com alta de 1,55% no dia. A libra esterlina comercial subiu 1,15% e fechou o dia vendida a R$ 6,773.

Reformas

A retomada das discussões sobre a reforma tributária, com o anúncio de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, enviará a primeira parte da proposta do governo na próxima semana, animou o mercado de ações. A bolsa subiu mesmo com a notícia de que o número de pessoas desocupadas chegou a 12,4 milhões na terceira semana de junho.

No exterior, os mercados oscilaram por causa de dados divulgados nos últimos dias que mostraram aumento dos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos e queda nas vendas do varejo na China. Os indicadores mais recentes sugerem que a recuperação da economia global será lenta e marcada por incertezas.

Há vários meses, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. Nas últimas semanas, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e contratempos no combate à doença.

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