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Economia

Campo Grande é 8ª com mais negociações no Desenrola Brasil do país

Programa será estendido por pelo menos três meses, permanecendo ativo até março de 2024

Por Jhefferson Gamarra | 08/12/2023 13:55
Pessoas aguardando em fila de agência onde ocorria mutirão do Desenrola (Foto: Paulo Francis)
Pessoas aguardando em fila de agência onde ocorria mutirão do Desenrola (Foto: Paulo Francis)

O Censo do Desenrola apresentado nesta sexta-feira (8) revelou que Campo Grande é a 8ª cidade no país com mais operações efetuadas no programa nacional de renegociação de dívidas. Ao todo, foram 10.493 mil CPFs negociados desde o início do programa, com um volume de mais de 12 mil transações, totalizando R$ 7.497,017 milhões em valores renegociados, distribuídos entre pagamentos à vista e parcelados.

Os dados apresentados revelam que a cidade tem um potencial considerável, representando cerca de 1,12% do montante disponível para negociação no local, que ultrapassa os 49 milhões.

Os números apresentados no balanço colocam Campo Grande entre as cidades com a maior quantidade de negociações, à frente de grandes capitais, como Recife (10.133 CPFs); Curitiba (8.938 CPFs); Belém (9.587 CPFs); Goiânia (7.953 CPFs) e Porto Alegre (7.742CPFs).

Ao considerar o panorama estadual, Mato Grosso do Sul ocupa a 14ª posição em número de negociações, registrando um total de 41.819 contratos renegociados, envolvendo 19.149 CPFs. O valor renegociado, que corresponde a 2,0% do montante disponível para a negociação, atingiu a marca de R$ 13,4 milhões.

A nível nacional, o programa do Governo Federal já beneficiou 10,7 milhões de pessoas em todo o país e promoveu a renegociação de um total de R$ 29 bilhões em dívidas.

A iniciativa, que teve uma grande adesão em setores como serviços financeiros, securitizadoras, comércio, conta de luz e educação, será estendida por pelo menos três meses, permanecendo ativa até março de 2024, de acordo com o Ministério da Fazenda.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o valor médio das renegociações foi de R$ 248 para pagamentos à vista e R$ 791 para parcelamentos, com descontos médios de 90% e 85%, respectivamente.

Em média, os parcelamentos apresentaram juros mensais de 1,8%, distribuídos em 11 prestações. Além disso, a preferência pelo Pix se destacou nos pagamentos à vista, enquanto o boleto foi a opção escolhida por 91% dos consumidores que optaram pelo parcelamento.

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