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Economia

Campo Grande tem 192 mil famílias endividadas, aponta pesquisa

Índice teve leve queda em fevereiro, saindo de 59,9% para 59,8%

Izabela Cavalcanti | 13/03/2023 09:05
Consumidora fazendo contas na calculadora, com dinheiro ao lado (Foto: Kísie Ainoã)
Consumidora fazendo contas na calculadora, com dinheiro ao lado (Foto: Kísie Ainoã)

O índice de famílias endividadas em Campo Grande teve leve queda em fevereiro, saindo de 59,9% para 59,8%. O percentual representa 192.005 endividados na Capital, sendo que 89.765 estão com conta em atraso e 43.531 dizem não ter condições de pagar. Os dados são da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

Entre os principais tipos de dívida estão: cartão de crédito (71,6%); carnês (18,8%); financiamento de casa (12,6%); crédito pessoal (12,2%); crédito consignado e financiamento de carro (8,1%); cheque especial (1,8%); e cheque pré-datado (0,1%).

“A principal variação que notamos é no índice de famílias com contas em atraso, que caiu de 29,6% para 28%, o que é importante. Porém, os que estão com dívidas em atraso, a maioria (48,5%) não terá condições de quitar essa dívida no próximo mês. É importante o consumidor ter esse controle das despesas futuras, já calculando essas parcelas que irão vencer e incluir nas finanças”, observa a economista do IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS), Regiane Dedé de Oliveira.

Ainda conforme a pesquisa, dos que têm conta atrasada, 48,5% não têm condições de pagar no próximo mês; 28,2% parcialmente e 14,2% totalmente.

Em relação ao tempo de atraso, 46,3% dos entrevistados têm dívida em atraso acima de 90 dias; 24,7% entre 30 e 90 dias; e 15,5% até 30 dias. A média de atraso é de 68 dias.

As contas estão comprometidas por mais de 1 ano para 39,1% das famílias; até 3 meses, 17,4%; entre 6 meses e 1 ano, 16,7%; entre 3 e 6 meses, 13,0%.

Para 43,3% das pessoas, o salário está comprometido de 11% a 50% com dívidas; para 27,4%, até 10%; e 13,5% comprometem mais de 50% do salário.

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