Capital registra segunda maior alta da cesta básica no País
Em setembro, conjunto de 17 itens ficou 3,53% mais caro em Campo Grande, mesmo índice registrado em São Paulo
O custo médio da cesta básica de alimentos em Campo Grande subiu 3,53% em setembro, conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta quarta-feira (6) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A Capital empatou com São Paulo, mas ficou abaixo de Brasília (DF), que registrou 3,88%.
Em 12 meses, Campo Grande também teve a segunda maior alta, de 28,01%. Ainda conforme o Dieese, das 17 capitais pesquisadas, apenas Salvador (BA) registrou leve queda nos preços.
Na capital sul-mato-grossense, o conjunto de 17 itens custou R$ 630,83. Campo Grande também registrou as maiores variações nos preços entre as capitais pesquisadas.
O alimento que mais contribuiu na alta foi o tomate, que teve aumento de 15,4%. O preço médio do quilo foi de R$ 5,17. Em seguida, aparecem café em pó (14,79%), batata (10,09%), açúcar cristal (7,94%), banana (3,90%), óleo de soja (3,40%), carne bovina (3,19%), farinha de trigo (2,13%), pãozinho francês (1,48%) e arroz agulhinha (1,14%).
Por outro lado, o produto que menos pesou no bolso foi a manteiga, que teve 2,21% de queda. O leite registrou retração de 1,04% e o feijão carioquinha teve uma leve baixa de 0,67%.
A cesta básica comprometeu 62% da renda do campo-grandense. E segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para custear todas as despesas deveria ser equivalente a R$ 5.657,66, cinco vezes mais que o piso atual de R$ 1.100.