Em um ano, repolho, tomate e óleo de soja foram recordistas em reajustes
Já em grupos, as carnes foram que mais pesaram no bolso do consumidor nos últimos 12 meses
O repolho foi o alimento que mais teve aumento nos preços, em Campo Grande, nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A variação foi de 152,23%.
Antigo “vilão” da inflação, o tomate também entra no ranking dos que mais subiram, com o preço do quilo quase dobrando, alta de 72,76% em 12 meses. O óleo de soja aparece em seguida: aumentou 52,65%. Depois vem o açúcar cristal, que variou 45,88%.
Quando considerado os grupos e não os alimentos de forma isolada, as carnes tiveram a maior alta no período. A paleta foi o corte bovino que mais subiu: 41,78%. O acém teve o segundo maior aumento, de 37,82%. Em seguida, aparecem costela (34,38%), contra-filé (31,19%) e lagarto (24,73%).
Carnes brancas e ovos também tiveram um aumento considerável, de 19,9%. O frango inteiro subiu 20,19%, o ovo de galinha subiu 16,65%, o pintado aumentou 10,6% e o tambaqui teve alta de 9,92%.
Alívio - Apenas sete alimentos tiveram queda nos preços. A cebola caiu 31,59% e a melancia teve redução de 12,03%.
O macarrão registrou diminuição de 3,99%, seguido do abacaxi (-3,06%), uva (-1,35%), maçã (-0,72%) e balas (0,22%). Já o alho se manteve estável, tendo apenas uma leve alta de 0,72%.
Inflação - Campo Grande registrou inflação de 6,34%, com variação de 0,79% e 0,89% em julho e em agosto, ainda conforme o IBGE. Apenas Curitiba (PR) e Rio Branco (AC) superam a capital de Mato Grosso do Sul.
Os principais pontos que contribuíram para a elevação são a alta dos combustíveis, alimentação e alta da energia elétrica, com a aplicação da bandeira tarifária vermelha em patamar 2. O preço do gás foi outro vilão, que já chegou a R$ 95 na Capital. Já a gasolina é comercializada nesta semana entre R$ 5,79 a R$ 5,99.