Cesta básica de Campo Grande foi a segunda que menos subiu em 2019
Em um ano, conjunto de alimentos ficou R$ 27,20 mais caro
Levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) aponta que a cesta básica em Campo Grande teve o segundo menor aumento do País em 2019, com variação positiva de 6,43%. O crescimento só não foi menor que o registrado em Salvador (BA), com 4,85%.
A única das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese com retração no preço da cesta básica, de 2018 para 2019, foi Aracaju (SE), onde a queda acumulada foi de -1,89%.
Em dezembro de 2019, o conjunto de bens alimentícios básicos fechou em R$ 450,08 na Capital sul-mato-grossense. No mesmo mês de 2018, o custo era de R$ 422,88, diferença de R$ 27,20.
Já no comparativo com novembro de 2019, a cesta básica viu aumento percentual de 6,64%, equivalentes a salto de R$ 28,02 no preço.
Os trabalhadores que recebem um salário mínimo precisaram trabalhar 6 horas e 11 minutos a mais em relação a novembro, posto que o tempo médio para comprar os produtos do conjunto em Campo Grande foi de 99 horas e 13 minutos em dezembro.
O percentual de comprometimento do salário mínimo líquido - R$ 918,16, descontados 8% para previdência social - para aquisição de uma cesta pulou de 45,97% em novembro para 49,02% em dezembro.
Segundo informe do Dieese, arroz (-4,84%), pão francês (-1,06%) e açúcar-cristal (-1,05%) registraram quedas nos preços no acumulado dos últimos 12 meses.
No mesmo período, o feijão carioquinha foi o item que mais encareceu, com majoração de 39,77% e preço médio de R$ 4,92. A farinha de trigo foi o produto de menor variação positiva (1,40%).
De novembro a dezembro, a carne bovina liderou entre os produtos da cesta básica que tiveram aumento, com salto de 25,2%.