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Economia

Cliente enfrenta fila por preço de gasolina antes de alta para R$ 5

Preço subirá em torno de R$ 0,20 nos postos da Capital, ainda hoje

Caroline Maldonado | 25/01/2023 08:42
Fila de carros em posto de combustíveis na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Campo Grande (Foto: Paulo Francis)
Fila de carros em posto de combustíveis na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Campo Grande (Foto: Paulo Francis)

Nas primeiras horas desta quarta-feira (25) clientes interessados em economizar enfrentam filas nos postos de Campo Grande, porque o preço do litro da gasolina às distribuidoras passou de R$ 3,08 para R$ 3,31. A alta de R$ 0,23 por litro representa 7,47%.

Durante a manhã, os postos do Centro fazem o mesmo preço de ontem (24), mas quando o estoque for reabastecido o valor deve subir entre R$ 0,18 e R$ 0,20, na expectativa do Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul).

Considerando a projeção do sindicato e o preço médio praticado ontem em Campo Grande, que era de R$ 4,79, o valor médio pode chegar a R$ 4,99 com o aumento. O preço máximo era de R$ 4,89. Com R$ 0,20 a mais, o valor atingirá R$ 5,09.

“O mercado é de livre concorrência tanto para distribuidoras como para os postos. O preço começa a subir conforme os pedidos chegam a distribuidoras, mas com existe forte concorrência no setor, temos que aguardar para ver como o mercado funcionará”, comenta o diretor executivo do Sinpetro-MS, Edson Lazarotto.

Nas filas, há gente que vai completar o tanque somente para aproveitar o preço mais baixo e outros que não estão preparados para abastecer todo o tanque pela manhã e, por isso, já se preocupam com o reajuste.

Posto de combustíveis na Avenida Afonso Pena, na Capital (Foto: Paulo Francis)
Posto de combustíveis na Avenida Afonso Pena, na Capital (Foto: Paulo Francis)

Na região central, quatro postos oferecem o litro da gasolina por R$ 4,59, enquanto um deles faz preço de R$ 4,69. Os valores são os mesmos de ontem, conforme levantado pela reportagem do Campo Grande News.

Mesmo com o tanque quase cheio, o engenheiro Tiago Coelho, de 35 anos, parou no posto para completar e aproveitar o preço antes das 8h.

“Alguns centavos que economizar já é um ganho. Já esperava esse aumento em função da troca de governo”, comentou Tiago, na fila do posto Alloy, na Avenida Fernando Corrêa da Costa.

Engenheiro Tiago Coelho em fila para abastecer, em posto da Capital (Foto: Paulo Francis)
Engenheiro Tiago Coelho em fila para abastecer, em posto da Capital (Foto: Paulo Francis)

Com o tanque na reserva, a psicóloga Natasha Brito Paiva, de 29 anos, também foi abastecer, mas lamentou não poder encher o tanque no começo do dia.

“Só vou poder encher à tarde. Espero que o preço esteja o mesmo ainda para aproveitar”, disse.

Psicóloga Natasha Brito Paiva em fila para abastecer o tanque, em posto da Capital (Foto: Paulo Francis)
Psicóloga Natasha Brito Paiva em fila para abastecer o tanque, em posto da Capital (Foto: Paulo Francis)


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