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Economia

Com atrações de 36 a 1.270 reais, turismo gera 340 milhões em Bonito

A opção mais barata é o balneário municipal, com a vantagem de ser o passeio mais perto da área urbana

Aline dos Santos | 17/12/2018 08:57
Balneário municipal de Bonito teve 38 mil visitantes de janeiro a novembro de 2018.  (Foto: Kisie Ainoã)
Balneário municipal de Bonito teve 38 mil visitantes de janeiro a novembro de 2018. (Foto: Kisie Ainoã)

Com 42 atrativos, Bonito tem opções para os turistas de R$ 36 a R$ 1.270.O mais barato é o balneário municipal, com a vantagem de ser o passeio mais perto da área urbana do município, a 257 km de Campo Grande. No local, a atração é o rio Formoso, domínio das piraputangas. A natureza impressiona os visitantes.

A enfermeira Deisy Maciano, 44 anos, mora em São José dos Pinhais e conta que ficou com vontade de trocar a cidade paranaense por Bonito. “São coisas que não tem mais na cidade grande. Os pássaros, os animais silvestres, as águas cristalinas”, afirma.

Bonito é bonito mesmo. Quero morar aqui”, diz a aposentada Enaildes Martins Cavalcante Barbosa, 58 anos. Ela veio de Vinhedo, São Paulo, com o esposo e a neta.

Com as chuvas do começo do ano, o balneário foi interditado e passou por obras. Segundo Sílvio César Soarez dos Santos, administrador do balneário, a área para lanchonetes está em reforma e apenas um restaurante funciona.

A partir de janeiro, o preço sobe: R$ 47 na alta temporada e R$ 36 na baixa. Quem mora no município não paga, mas é preciso apresentar documentos, como título de eleitor ou comprovante de residência. Em 2017, o atrativo recebeu 73.680 turistas. Neste ano, até o mês de novembro foram, 38.283. A redução foi devido à interdição e reforma do local, administrado pela prefeitura de Bonito.

O poder público também administra a gruta do Lago Azul, que teve 74.501 visitantes em 2017 e recebeu 67.332 turistas até novembro deste ano. De acordo com o secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Augusto Mariano, a cidade recebe 230 mil turistas por ano, que geram receita de R$ 340 milhões. A rede hoteleira tem sete mil leitos e a atividade emprega igual número: sete mil pessoas.

“As pessoas falam de turismo em Bonito e só lembram da área urbana, mas temos toda uma atividade turística na margem esquerda do rio Miranda, com pelo menos mil leitos de hospedagem e o turismo de pesca recebe 45 mil pessoas por ano”, diz.

Gerente da agência Águas Turismo, Joelson Gonçalvez conta que a procura pelos 42 atrativos turístico de Bonito não sofre queda nem nos meses frios, como julho, porque o período coincide com as férias internacionais. Dentre os Estados brasileiros, São Paulo e Rio de Janeiro são os que mais mandam turistas para a cidade sul-mato-grossense.

Das opções de passeio, a mais cara é o Abismo Anhumas. O custo chega a R$ 1.270 por pessoa que for praticar rapel com mergulho de 18 metros. Na modalidade rapel e flutuação, o valor é de R$ 910 por pessoa.

No material de divulgação do atrativo, a orientação é para preparar-se para fortes emoções. A caverna fica a 23 quilômetros da área urbana de Bonito, sendo descoberta em 1970 por um peão, após incêndio na mata. O local foi aberto para visitação em 1999.

“A pequena fenda no chão é apenas o início do rapel, técnica de descida e cordas. Até o fundo da caverna são 72 metros (equivalente a um prédio de 26 andares) de descida vertical”, narra o texto de apresentação para os turistas. (Matéria editada para alteração de informação)

Abismo Anhumas fica a 23 quilômetros do perímetro urbano de Bonito. (Foto: Portal Bonito)
Abismo Anhumas fica a 23 quilômetros do perímetro urbano de Bonito. (Foto: Portal Bonito)
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