ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 24º

Economia

Em 2016, 18 mil imóveis migram de imposto territorial para predial

Renata Volpe Haddad e Caroline Maldonado | 07/12/2015 19:04
Elias Neto explica que sistema calcula área e fornece os dados dos imóveis que estão desatualizados. (Foto: Caroline Maldonado)
Elias Neto explica que sistema calcula área e fornece os dados dos imóveis que estão desatualizados. (Foto: Caroline Maldonado)

Com base em imagens aéreas feitas por uma empresa contratada em 2013 e conforme consta no banco de dados, a prefeitura constatou que haviam 60 mil imóveis prediais clandestinos em Campo Grande. A previsão de arrecadação com o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) é de R$ 300 milhões para 2016 de 378,2 mil contribuintes.

Destes, 23 mil foram analisados, sendo que 18 mil vão pagar o imposto correto em 2016. Os cinco mil restantes, são isentos. Essa adequação, vai gerar um acréscimo de R$ 20 milhões para a prefeitura da Capital.

Segundo o secretário de Planejamento, Finanças e Controle, Disney de Souza Fernandes, ainda restam 37 mil imóveis para serem verificados. "A prefeitura não lançou todos os 60 mil em 2016, pois é um momento de crise. A partir de março de 2016, será feita uma ação forte para recuperar a inadimplência e o imposto referente a edificações clandestinas", explicou.

Sobre os isentos, o secretário afirmou que vale para quem tem imóvel com valor venal de até R$ 27.943,33, e que tenha um único imóvel residencial. "É preciso evitar a polêmica do lançamento do IPTU. Os reajustes são em função do mercado imobiliário e as pessoas sentem que o imposto é o vilão, pois o contribuinte recebe uma conta, mas ele não percebe que tem impotos embutidos em todos os produtos que se é comercializado", comentou.

O diretor do departamento de cadastro imobiliário da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) Elias Neto, afirmou que a secretaria usa um sistema que calcula a área e fornece o dado que está desatualizado. "Tem dois anos entre as imagens e os bancos de dados. Existem muitas áreas que eram terreno e passaram para edificação, ficando na clandestinidade, pois não informaram ao município", alegou.

Nos siga no Google Notícias