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Economia

Em meio a greve nas estradas, Reinaldo se reúne com setor produtivo de MS

Debate ocorre na Governadoria e, conforme apurou o Campo Grande News, envolve meios de se mitigar prejuízos com paralisação de caminhoneiros

Humberto Marques e Anahi Gurgel | 29/05/2018 16:40
Reinaldo e representantes do setor produtivo discutem efeitos da greve dos caminhoneiros. (Foto: Paulo Francis)
Reinaldo e representantes do setor produtivo discutem efeitos da greve dos caminhoneiros. (Foto: Paulo Francis)

Representantes do setor produtivo se reúnem neste momento com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), secretários e deputados estaduais na Governadoria, em Campo Grande. O encontro ocorre em meio à manifestação de caminhoneiros que, em busca da redução do preço do diesel, promovem protestos e bloqueios e rodovias pelo país, causando desabastecimento de combustíveis e outros produtos e paralisando a atividade industrial.

O encontro teve início pouco depois das 16h, reunindo representantes de entidades como o Sebrae-MS (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Fecomércio (Federação do Comércio do Estado), Fiems (Federação das Indústrias), Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária) e OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil-Seccional de Mato Grosso do Sul). Os deputados estaduais Junior Mochi (MDB), presidente da Assembleia Legislativa, e Paulo Corrêa (PSDB) também participam da reunião, bem como os secretários Eduardo Riedel (Governo) e Jaime Verruck (Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico).

Nenhum dos participantes antecipou a pauta da reunião à imprensa –o resultado deve ser apresentado ao final do encontro. A expectativa, conforme apurou o Campo Grande News, é que sejam apresentadas reivindicações que ajudem a mitigar prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros, os quais a Fiems estima em R$ 400 milhões ao longo dos últimos oito dias.

Além disso, devem-se buscar medidas que ajudem a acabar com o movimento e afinar o discurso em favor do fim da greve.

"Bastante crítica" – Presente à Governadoria, o deputado estadual Onevan de Matos (PSDB) informou que não participaria do encontro. No entanto, pontuou que a situação “bastante crítica” causada pelo movimento paradista preocupa a classe política. “Só no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis estima-se que deixou de arrecadar 75% do previsto”, afirmou.

No sábado (26), Reinaldo informou que aceitou reduzir a pauta fiscal do diesel no Estado a partir de 1º de junho, de R$ 3,90, valor na qual seria fixada, para R$ 3,65. O valor servirá de referência para apuração do ICMS sobre o insumo, de 17% do valor. Nesta terça (29), o governador também admitiu a redução do próprio imposto, condicionando a medida ao fim do protesto.

Onevan lembrou que a redução da alíquota já foi adotada, “mas a previsão era de que houvesse aumento na galonagem (venda), o que não ocorreu”, lembrou. “Mas o governo está aberto a negociação, desde que se dê a partir da normalidade”, arrematou o deputado estadual.

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