Empresa terá 4 meses para resolver de vez ponte que virou "gangorra" este ano
Estrutura tinha elevação de cerca de 30 centímetros na passagem dos veículos
RESUMO
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A empresa Finger Engenheiros e Associados Ltda foi contratada para realizar a recuperação da ponte sobre o Rio Miranda, na MS-345, com um prazo de 120 dias para conclusão a partir de 12 de dezembro. A ponte, construída em 1967, apresentava sérios problemas estruturais, evidenciados por vídeos que mostravam elevações de até 30 centímetros ao tráfego de caminhões, gerando riscos para os motoristas. Após a identificação do problema, foram iniciadas ações emergenciais para minimizar os riscos até a finalização da obra, que foi contratada sem licitação devido à urgência da situação.
A empresa Finger Engenheiros e Associados Ltda terá 120 dias para executar a obra de recuperação da ponte sobre o Rio Miranda, localizada na MS-345, próxima ao Distrito Águas de Miranda, entre Bonito e Anastácio. Em setembro, moradores da região mostraram que a estrutura havia virado uma “gangorra”, sendo risco para condutores.
A rodovia, também conhecida como Estrada do 21, é um dos principais acessos à região turística de Bonito.
Em novembro, o governo estadual já havia divulgado a contratação da Finger empresa com sede em Porto Alegre (RS) para realizar uma inspeção especial e a elaboração de um projeto executivo para recuperação estrutural, em contrato de 240 dias, orçado em R$ 415.320,00. A ponte
Esta semana, extrato do contrato publicado pela Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos) informa que a contratada terá 120 dias para execução e finalização da obra, prazo contado a partir da assinatura da ordem de serviço, que foi em 12 de dezembro deste ano. O contrato foi firmado com dispensa de licitação devido ao caso específico de necessidade técnica e urgência de contratação.
Construída em 1967 pelo Exército Brasileiro, a ponte faz parte da MS-345, conhecida como Estrada do 21, que recentemente passou por melhorias e pavimentação em um trecho de 100 km, reduzindo em 40 km o trajeto entre Campo Grande e Bonito. Apesar da renovação da rodovia, a ponte de quase seis décadas passou a apresentar falhas graves na estrutura.
Vídeos divulgados em setembro mostraram a elevação de até 30 centímetros na ponte ao tráfego de caminhões pesados, fenômeno que os motoristas compararam ao movimento de uma gangorra.
O problema gerava riscos significativos para os veículos que cruzam a ponte e prejudicado o tráfego da via, que é uma rota essencial para o turismo no estado.
Um dia após a identificação do problema, a Agesul fez ações emergenciais na ponte para minimizar o risco de acidentes, até a obra final. O trecho recebeu reforço na sinalização e a instalação de quebra-molas para aumentar a segurança dos motoristas.
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