Governo contrata estudo para recuperação de “ponte gangorra” em Bonito
Estrutura sobre o Rio Miranda, entre Anastácio e Bonito, levantava mais de 30cm durante trafégo de caminhões
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A ponte sobre o Rio Miranda, na MS-345, próxima a Bonito, será submetida a uma inspeção especial e terá um projeto executivo elaborado para sua recuperação estrutural. A contratação da Finger Engenheiros Associados Ltda. foi oficializada pela Agesul, com dispensa de licitação devido à urgência das intervenções. A ponte, construída em 1967, apresentava falhas graves na estrutura, com a elevação de até 30 centímetros ao tráfego de caminhões pesados. A Agesul realizou medidas emergenciais, como sinalização, placas de velocidade e quebra-molas, mas a contratação de um estudo técnico se tornou necessária. O contrato, no valor de R$ 415.320,00, prevê a realização da inspeção e a apresentação do projeto em 240 dias. A Agesul ainda não divulgou o cronograma das obras de recuperação, que dependerão da evolução dos estudos técnicos e da aprovação de recursos.
Foi publicada nesta terça-feira (12), no DOE (Diário Oficial do Estado), a contratação da empresa Finger Engenheiros Associados Ltda. para realizar uma inspeção especial e a elaboração de um projeto executivo para recuperação estrutural da ponte sobre o Rio Miranda, situada na rodovia MS-345, próximo ao distrito de Águas do Miranda, Bonito, a 222 quilômetros de Campo Grande. A contratação foi oficializada pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), que justificou a dispensa de licitação devido à urgência das intervenções para assegurar a segurança da travessia.
Construída em 1967 pelo Exército Brasileiro, a ponte faz parte da MS-345, conhecida como Estrada do 21, que recentemente passou por melhorias e pavimentação em um trecho de 100 km, reduzindo em 40 km o trajeto entre Campo Grande e Bonito. Apesar da renovação da rodovia, a ponte de quase seis décadas passou a apresentar falhas graves na estrutura.
Vídeos divulgados em setembro mostraram a elevação de até 30 centímetros na ponte ao tráfego de caminhões pesados, fenômeno que os motoristas compararam ao movimento de uma gangorra. O problema gerava riscos significativos para os veículos que cruzam a ponte e prejudicado o tráfego da via, que é uma rota essencial para o turismo no estado.
Após a identificação do problema em setembro, a Agesul iniciou ações emergenciais na ponte para tentar minimizar o risco de acidentes. Entre as medidas adotadas estão reforços na sinalização e sonorização, instalação de placas de velocidade limitada a 30 km/h e peso máximo de 40 toneladas, além de construção de quebra-molas a 50 metros da ponte para forçar a redução de velocidade. No entanto, diante da persistência das falhas estruturais, foi definido um novo processo de contratação para análise mais detalhada da ponte, incluindo uma inspeção especial e a elaboração de um projeto executivo para a recuperação da estrutura.
De acordo com a publicação oficial, o contrato com a Finger Engenheiros Associados Ltda. estipula um valor de R$ 415.320,00 para a realização do estudo técnico e elaboração do projeto de recuperação e recondicionamento estrutural. A empresa terá um prazo de 240 dias, contados a partir da assinatura do contrato, para concluir a inspeção e apresentar o projeto executivo. O contrato foi firmado com dispensa de licitação devido ao caso específico de necessidade técnica e urgência de contratação.
A Agesul ainda não divulgou o cronograma das próximas etapas, como o início efetivo das obras de recuperação, após a conclusão do projeto executivo. Essas informações serão definidas conforme a evolução dos estudos técnicos e estarão sujeitas a uma nova aprovação e liberação de recursos.