Ferrugem asiática avança e já são 11 casos em lavouras de soja de MS
A ferrugem asiática, doença que prejudica lavouras de soja, tem agora onze focos em Mato Grosso do Sul, seis deles em Chapadão do Sul, a 321 quilômetros de Campo Grande. Os casos foram confirmados pela Fundação MS, que faz pesquisas na região.
Os primeiros focos da doença no Estado na safra 2014/2015 foram detectados em Dourados e Maracajú. Na quarta-feira (14), a Fundação Chapadão, divulgou a incidência de mais um foco em Aral Moreira, a 364 quilômetros da Capital.
O presidente da Fundação MS, Edson Borges, orienta ao produtores que continuem com aplicação de fungicida, inclusive onde há clima seco. Em entrevista do jornal Chapadense News, o pesquidor explicou que a associação de fungicidas com inseticidas, que contêm óleo em sua formulação, pode potencializar o caráter tóxico de alguns produtos, por isso é necessário se informar com o fabricante antes de aplicar.
De acordo com o Consórcio Antiferrugem, uma parceria entre órgãos públicos e privados para combater a ferrugem asiática, os últimos dois focos da doença em Chapadão foram constatados na terça-feira (13) e são de lavouras em estágio R4, ou seja, em que a maioria das vagens está entre 50% e 75% de granação.
O primeiro caso de ferrugem asiática nesta safra se deu em setembro de 2014, em uma planta encontrada no perímetro urbano de Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande. A confirmação do foco na planta que ainda não havia florescido foi feita pelo Laboratório de Microbiologia Agrícola e Fitopatologia da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).