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Economia

Frigoríficos de MS reduzem em até 40% a produção, mas mantêm os empregos

Setor que tem cerca de 15 mil colaboradores não registrou dspensa de funcionários até o momento no Estado

Rosana Siqueira | 23/04/2020 15:12
Setor felizmente não demitiu trabalhadores no MS neste período. (Arquivo)
Setor felizmente não demitiu trabalhadores no MS neste período. (Arquivo)

 O setor frigorífico com cerca de 15 mil trabalhadores em Mato Grosso do Sul viu a produção cair até 40% nestes tempos de pandemia. Mas como a alimentação não para, felizmente ainda não registrou demissões de funcionários. De acordo com o presidente da Associação de Matadouros, Frigoríficos e Distribuidores de Carne de Mato Grosso do Sul (Assocarnes) Sérgio Capucci, apenas três plantas pararam atividades desde o mês de março: duas plantas do JBS, uma em Ponta Porã e Coxim e um outro grupo de Paranaíba.

Ele destaca que muitas empresas estão operando com 20% abaixo da capacidade instalada. “Muitas plantas estão trabalhando com menor capacidade por conta de um consumo não tão expressivo neste período”, salientou. Mesmo com menor produção, o segmento não parou e nem deve paralisar as atividades nesta época de coronacrise.

“Está tendo demanda de carnes, o setor trabalha não parou que eu saiba no Estado. E também não demitiram funcionários. O que as indústrias fizeram foram readequações colocando grupos de risco em casa, pessoas com mais de 60 anos e dano férias para quem tinha férias vencidas”, enfatizou Capucci.

Mesmo sem demitir, o setor teme pelo futuro. “Existe um temor neste momento com a inadimplência que começou no segmento. Por isso muitas indústrias reduziram abates para ver como o mercado va se comportar”, admite o presidente da Assocarnes.

Preservar empregos – O presidente da Federação dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação de MS, Vilson Gimenez Gregório destaca que até o momento o setor é um dos poucos que não teve demissões. “Por enquanto n/ao tivemos demissões. O que ocorre é redução de funcionários por medidas de segurança, férias, mas dentro da normalidade. As empresas ajustaram mas estão prosseguindo”, acrescentou.

Com relação aos cuidados de segurança e equipamentos de proteção dentro do frigoríficos, Gregório destaca que as resoluções também forma cumpridas após as denúncias de funcionários. "Estão seguindo todas as normas porque o setor de alimentação deve ter um rigoroso processo de sanidade para continuar operando", concluiu.

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